Ao longo do ano passado, a inflação no nosso país evidenciou uma «relativa estabilidade», diz o INE.
É oficial: a inflação em Portugal desacelerou em 2024, tendo a variação média anual se fixado em 2,4%, uma taxa inferior à registada no ano anterior (4,3%). Mas o ano terminou com uma inflação de 3,0%, a maior taxa registada ao longo do ano passado, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira, dia 13 de janeiro.
“Em 2024, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou uma variação média anual de 2,4%, taxa inferior à registada no conjunto do ano 2023 (4,3%)”, começa por explicar o INE no boletim estatístico divulgado esta segunda-feira. Ao longo do ano, a inflação no nosso país evidenciou uma “relativa estabilidade”, registando o valor mínimo de 1,9% em agosto e um máximo de 3,0% em dezembro, o que “contrasta com a desaceleração significativa verificada em 2023”. 
Também a inflação subjacente em Portugal – que exclui os preços dos produtos alimentares não transformados e energéticos – desacelerou para 2,5% em 2024 (5,0% em 2023).
Tal como confirmou o gabinete de estatística português, em dezembro a inflação em Portugal registou a maior valorização homóloga do ano, de 3%, uma taxa superior em 0,5 pontos percentuais (p.p.) à observada em novembro. Nesse mês, a inflação subjacente foi de 2,8% (2,6% no mês anterior). E em termos mensais, esta taxa apresentou uma variação de 0,1% em dezembro (-0,2% no mês anterior e -0,4% em dezembro de 2023). 
Para comparar a inflação entre os vários países da União Europeia, é utilizado o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC). Em 2024, o IHPC português registou uma taxa de variação média de 2,7% (5,3% no ano anterior), enquanto em dezembro esta taxa situou-se em 3,1%, mais 0,4 p.p. face a novembro e superior em 0,7 p.p. ao valor estimado pelo Eurostat para a área euro. 
“Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 3,0% em dezembro (2,9% em novembro), superior à taxa correspondente para a área do euro (estimada em 2,8%)”, lê-se ainda no boletim. 
 
 
 
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