A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) acaba de atribuir o Prémio Jovem Cardiologista de Intervenção a Beatriz Silva, do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte – Hospital de Santa Maria, e Mariana Martinho, do Hospital Garcia de Orta.
Esta iniciativa tem como objetivo promover a formação e a investigação científica entre os médicos mais jovens, assim como a sua participação na Reunião Anual da APIC. Este ano os trabalhos foram subordinados aos seguintes temas, nas categorias de Intervenção Coronária e Intervenção Estrutural: «Uma imagem vale mais do que 1000 palavras», «Complicações», e «Casos clínicos out-of-the-box (desafio clínico ou técnico)».
 
«Recebemos cerca de 50 candidaturas, um fator que superou as nossas expectativas. Acreditamos que estas iniciativas são de extrema importância, uma vez que fomentam a formação e a integração dos jovens na área da Cardiologia de Intervenção», afirma Rita Calé Theotónio, presidente da 13.ª Reunião Anual da APIC. Beatriz Silva, do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte – Hospital de Santa Maria, ficou em primeiro lugar na categoria de Intervenção Coronária, distinguindo-se pela apresentação do trabalho «Um caso raro de vasculite coronária isolada com enfarte agudo do miocárdio recorrente». Mariana Martinho, do Hospital Garcia de Orta, ficou em primeiro lugar na categoria de Intervenção Estrutural, distinguindo-se com o trabalho «Long-term effectiveness of Balloon Pulmonary Angioplasty. As primeiras classificadas de cada categoria, Intervenção Coronária e Estrutural respetivamente, recebem, assim, uma edição digital do PCR – EAPCI Textbook, com a duração de três anos.
 
De acordo com Rita Calé Theotónio: «Estes jovens vão ser o pilar da Cardiologia nos próximos anos. Quer venham ou não a diferenciar-se na área da hemodinâmica, necessitam de ter um contacto próximo com todas as técnicas da Cardiologia de Intervenção para que possam ter uma voz ativa na decisão clínica dos doentes que vão orientar. Na Reunião Anual da APIC tiveram a oportunidade de apresentar os seus casos clínicos de intervenção e de representar os próprios centros que integram».
 
Foram ainda distinguidos com menções honrosas, na categoria de Intervenção Coronária: Ana Vera Marinho, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, pelo trabalho «Negotiating a leaping tavi – keep the coronaries safe», e Ana Rita Teixeira, do Hospital de Santa Marta, pelo trabalho «INOCA». Já na categoria Intervenção Estrutural foram distinguidos com menções honrosas: Mariana Paiva, do Hospital deSanta Cruz, pelo trabalho «Acute left main coronary artery obstruction after a TAVI procedure – when the calcium gets on the way»; André Grazina, do Hospital de Santa Marta, pelo trabalho «Tricvalve pop-out”; e Ana Vera Marinho, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, pelo trabalho “A Tortuous Journey To
the Aortic Valve: Can We Get There?».
 
A APIC atribui o Prémio Jovem Cardiologista de Intervenção aos melhores trabalhos apresentados na sua Reunião Anual, que este ano se realizou de 13 a 15 de outubro, no Centro de Conferências de Tróia. Concorreram ao Prémio cerca de 50 trabalhos de internos de Cardiologia e jovens cardiologistas, de todas as regiões do país.
 
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC), uma entidade sem fins lucrativos, tem por finalidade o estudo, investigação e promoção de atividades científicas no âmbito dos aspetos médicos, cirúrgicos, tecnológicos e organizacionais da Intervenção Cardiovascular. Para mais informações consulte: www.apic.pt