A Juventude Socialista Algarve e o Departamento Federativo das Mulheres Socialistas apresentaram na última sexta feira, dia 10 de fevereiro, na Comissão Política Federativa do PS Algarve, uma Moção conjunta intitulada «Representatividade de Jovens e Mulheres nas listas Autárquicas de 2017».

Os jovens e as mulheres socialistas do Algarve pretendem que nas próximas autárquicas as indicações nacionais de constituir listas tendencialmente paritárias e com mais de 20% de jovens, não sejam encaradas como meras indicações.

Ricardo Calé, líder da JS Algarve diz ainda: “Não devemos entender a escolha das mulheres só pelo facto de serem mulheres, mas também não devemos permitir que nos órgãos de poder local essa representatividade se mantenha deficitária (26%). Além disso, a participação dos jovens é essencial, não apenas por termos um papel fundamental na construção do futuro, mas também pelo facto de termos a geração mais qualificada de sempre, trazendo assim valor acrescentado ao poder local. ”

Por sua vez, a Presidente do DFMS do Algarve, Ana Passos, realça que na região existem atualmente condições para garantir listas partidárias do PS para ir a sufrágio nas próximas eleições autárquicas, as quais deverão incluir também 20% de jovens.

“Não se trata de cumprir as indicações nacionais mas sim porque no Algarve há mulheres disponíveis para, natural e efetivamente, responderem a este desafio. São mulheres com competência, mérito e capacidade para assumirem responsabilidades na atividade autárquica”, sustenta a dirigente, sublinhando que, só com estas boas práticas, o eleitorado se reverá nas propostas socialistas e continuará a depositar confiança no PS enquanto partido do progresso e da modernidade.

Na moção pode-se ler “… propomos que a composição das listas a serem eleitas para os órgãos autárquicos no Algarve se proteja os interesses de todos os cidadãos, salvaguardando a igualdade entre todos, compondo assim listas que sejam tendencialmente paritárias e incluam 20% de jovens, cumprindo o princípio de igualdade e não descriminação.”

A moção foi aprovada em Comissão Política do PS Algarve por unanimidade e aclamação.

 

Por: JS Algarve