"É uma ilusão, as pessoas acharem que afirmam a força da sua liderança, em função da quantidade de insultos que produzem. É um erro. As lideranças afirmam-se pela credibilidade que conquistam na sociedade. Pelas provas que deram. Pela capacidade que demonstram de fazer, liderar, inspirar. Aí é que se vê a força das lideranças não é no insulto", disse Hélder Semedo.
O candidato comentava as declarações da candidatura oposta à sua prestadas ao jornal “A Voz do Algarve”, na sexta-feira passada.
Sobre este tema, Semedo disse estar a concorrer às eleições de dia 28 de Fevereiro por em nome de "interesses dos jovens e do concelho", mas quando questionado sobre se não entendia a alusão de "culto do líder" como uma "provocação", o também comissário da Comissão Política do PS Algarve vincou que não responde a "ataques pessoais, porque essa é a arma dos covardes e é a arma de quem não me consegue vencer politicamente".
"Nem faço nem respondo a ataques pessoais. Os ataques pessoais não são forma de fazer política. Não dignificam a política. Afastam os jovens do interesse que têm pela política, não as motiva e prestam um mau serviço à JS e por consequência à democracia de Abril. Não é esse o meu caminho nem vou alimentar esse tipo de actividade medonha", referiu.
O candidato disse estar "muito satisfeito" com o número de apoios que tem recebido a nível regional.
Questionado sobre a alusão de criar processos internos e externos a militantes, Semedo diz que “ dentro da Juventude Socialista existem regras que tem que ser cumpridas, e nem eu, nem qualquer dirigente da JS ou militante aceita violações aos valores ideológicos do PS e não compete nem a mim nem à minha equipa apreciar esse assunto, o mesmo foi entregue à Comissão Nacional de Jurisdição da JS, e como é óbvio, quando alguém comete crimes ai a Justiça deve intervir, e eu como cidadão e acima de tudo como político tenho a obrigação de fazer prevalecer aquilo que é decidido pelos nossos órgãos de soberania e é isto que a Justiça esta a fazer“ conclui-o.
Por JS Loulé