Da relação apurada destacam-se as despesas com apoios sociais, designadamente alimentar, de higiene, apoios económicos, apoios ao arrendamento privado, entre outros, que, no seu conjunto, representaram um volume financeiro de mais de 529 mil euros.
Segundo o relatório da autarquia, mensalmente foi atribuída uma média de 514 cabazes alimentares. As pessoas em situação de sem-abrigo continuaram igualmente a ser apoiadas, tendo sido confecionadas e servidas uma média mensal de 643 refeições. Em contexto de crise pandémica, foi também necessário entregar 114 cabazes de géneros alimentares a pessoas em situação de isolamento profilático, um suporte essencial prestado em articulação com as entidades de saúde e a proteção civil municipal. As 31 481 refeições escolares servidas no contexto do programa “LAGOS APOIA” representaram um encargo para o município de 46 mil euros. Já no que concerne à habitação, foram concedidos 355 apoios ao abrigo do Regulamento Municipal de Apoio ao Arrendamento Privado, dos quais 72 resultaram do deferimento de novos pedidos submetidos no período de referência.
Mas o combate à pandemia obrigou, igualmente, à aquisição de bens e serviços, os quais atingiram, no seu conjunto, o valor de 364 mil euros. A maior parte desta verba foi aplicada em ações de limpeza e desinfeção, com as instalações e apetrechamento do Centro de Vacinação de Lagos para a COVID-19, que esteve em funcionamento até finais de setembro, serviços de segurança e equipamentos de proteção individual.
Este apuramento dá cumprimento ao disposto nos nºs 1 e 3 do art.º 4.º da Lei nº 6/2020, de 1 de abril, a qual foi alterada pela Lei n.º 12/2020 de 7 de maio, demonstrando o compromisso do município em debelar a pandemia e minimizar o seu impacto económico e social.