A Universidade do Algarve (UAlg) e o Autódromo Internacional do Algarve (AIA) lançaram a primeira pedra do edifício do parque tecnológico, no dia 13 de julho. Trata-se de uma obra de 3,4 milhões de euros que irá impulsionar as áreas da mobilidade, energia e sustentabilidade.

O novo equipamento de investigação e desenvolvimento tecnológico, designado por Celerator, vai ficar situado num terreno junto ao Autódromo Internacional do Algarve, no concelho de Portimão, no distrito de Faro, e abrangerá numa primeira fase uma área superior a 2 mil metros quadrados.

Para Paulo Pinheiro, presidente do Celerator, associação promotora do projeto, e diretor do AIA, “trata-se de um enorme desafio”, para aquele que é o primeiro edifício no Algarve “a albergar empresas relacionadas com a tecnologia da indústria automóvel e também das energias renováveis”.

Durante a apresentação do projeto, o responsável do Celerator frisou o desenvolvimento dos combustíveis sustentáveis e sintéticos, o hidrogénio verde e a segunda vida das baterias “como as áreas prioritárias para o novo centro”.

O reitor da Universidade do Algarve, Paulo Águas, realçou a importância da parceria com o AIA, classificando o projeto “como estruturante para a região e para um ambiente mais sustentável”. Para o reitor da Academia algarvia, este equipamento vai permitir trazer empresas para desenvolverem a sua atividade e, “ao mesmo tempo, permitir que equipas da Universidade do Algarve interajam com essas empresas para o desenvolvimento de tecnologia”.

“Temos cada vez mais a interagir com o meio empresarial e este é um bom exemplo”, destacou. Por outro lado, adiantou, a parceria com o AIA pode constituir uma grande vantagem para a academia, pois é uma forma de atrair mais estudantes e de permitir a candidatura a mais projetos.

Também para o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, José Apolinário, este projeto é essencial para o Algarve no domínio dos desafios da transição climática. “Precisamos de atrair investimentos e conhecimento a todos os níveis, sendo este projeto uma forma de trazer empresas com grande potencial para esta área do barlavento do Algarve”, concluiu.

O Celerator vai custar 3,4 milhões de euros, comparticipados, em parte por, fundos comunitários, e deverá ficar concluído até ao final do ano.

 

Por: UAlg