Parem os astros lá nos universos
E o murmúrio de toda a natureza,
Deixem que o vento cante, nos seus versos,
De Loulé, a magia e a grandeza.
Que oiçam todos os mundos, mais dispersos,
Os anjos a cantar toda a pureza
De tão grandes valores e tão diversos,
Que hoje marcam Loulé com tal firmeza.
Na sublime harmonia sem medida,
O destino traçou a minha vida,
Das terras de Loulé fez o meu berço.
Deus deu ao universo vida e luz,
P’ra meu orgulho, a mim deu-me esta cruz,
De tu seres a medalha do meu terço.