o Bispo do Algarve, D. Manuel Neto Quintas, desafia todos os algarvios e, em particular, os católicos, a deixarem-se «contagiar» pela representação do nascimento de Cristo.
Classificando-o como «Evangelho vivo», que anualmente é feito para «inspirar a humanidade» e que transmite «uma mensagem singular, intemporal e, por isso, sempre atual». D. Manuel Quintas, considera que, tal como o Papa Francisco, o podemos ver como «um evangelho doméstico, aberto nas nossas casas e lugares de trabalho, nos lares, hospitais, estabelecimentos prisionais, nos largos, ruas e praças das nossas cidades... para nos recordar uma verdade essencial: o nosso Deus não é um Deus distante, invisível e inacessível. Veio habitar entre nós, assumindo a nossa humanidade, no corpo duma criança»
Nesse sentido, o Bispo do Algarve ressalta que «cada presépio, representado das formas mais diversas, constitui sempre o testemunho da proximidade de Deus. Uma proximidade real, viva, concreta, que se pode ver e tocar, tal como o amor que o nascimento daquela criança, simples e indefesa, veio manifestar». Jesus Menino pede para ser acolhido e para fazer parte da nossa vida e o prelado algarvio afirma que «Jesus assume a nossa condição humana, para que, acolhendo-o nos tornemos seus discípulos e alcancemos o sentido autêntico da vida: deixando-nos amar, perdoar e salvar». Assim, devemos aprender esse dom, para «encontrar o verdadeiro sentido da vida e contribuir, de modo eficaz, para transformar o mundo».
D. Manuel Quintas considera que, cada presépio, «constitui sempre um apelo a nos envolvermos neste decidido compromisso pessoal», inspirados pelas «lições de amor» de Maria e José e um «convite ao silêncio interior», destacando a «importância de parar, com a certeza de que só quando nos decidimos a nos recolhermos é que temos acesso ao que é essencial e prioritário na nossa vida pessoal e familiar». E remata: «Se Jesus fizer parte da nossa vida, nela acontecerá verdadeiramente Natal».