O Centro Cultural António Aleixo de Vila Real de Santo António abriu portas no antigo mercado da verdura em 1998 e é, atualmente, a principal sala de espetáculos da cidade, contando também com negócios que dinamizam a zona.

O Centro Cultural António Aleixo de Vila Real de Santo António abriu portas no antigo mercado da verdura em 1998 e é, atualmente, a principal sala de espetáculos da cidade, contando também com negócios que dinamizam a zona.

Miguel Godinho, coordenador da área da Cultura da Câmara de Vila Real de Santo António, disse à agência Lusa que o edifício, em plena zona histórica pombalina e um dos mais emblemáticos da zona arquitetonicamente, é “o mais central dos equipamentos culturais da cidade” e tem permitido à população e aos visitantes da localidade algarvia o acesso a espetáculos, exposições e outras atividades culturais até então pouco acessíveis.

“Foi reabilitado em 1998 e, desde essa altura, temos tido oportunidade de ter aqui uma série de espetáculos das mais variadas áreas e, além desta valência, o equipamento tem uma outra mais de âmbito expositivo”, explicou.

Miguel Godinho sublinhou, no entanto, que o Centro Cultural dispõe também de várias lojas no espaço exterior, utilizadas para negócios de restauração ou artesanato e que servem também de sede a associações locais, ajudando a dinamizar o centro da localidade algarvia, sede de um dos 16 concelhos do distrito de Faro.

“O equipamento tem lojas que o circundam, onde funcionam uma série de espaços mais ligados ao tecido empresarial, e é um equipamento muito interessante e que tem servido para animar e dinamizar todo o centro histórico”, sublinhou.

Miguel Godinho adiantou que “são vários os espaços que funcionam nas zonas circundantes do edifício”, que são arrendados pela Câmara através de concurso público e albergam, “desde associações a cafés e a um barbeiro, também”, o que permite ter “vários tipos de serviços oferecidos” tanto à população local como aos muitos visitantes.

Antes de ser Centro Cultural, o edifício era um mercado da verdura, mas na década de 1980 a autarquia algarvia iniciou o processo de passagem do local de venda de produtos hortícolas para a zona poente da cidade, para dar condições a vendedores e clientes que começavam a ficar sem espaço no edifício, mas também para o concentrar com o mercado do peixe, que funcionava na zona ribeirinha.

Após vários anos de estagnação e de encerramento, em meados da década de 1990 iniciaram-se as obras de recuperação e reconversão do edifício para ser transformado em Centro Cultural António Aleixo, que há mais de 15 anos é uma referência na programação cultural da cidade e ajuda a dinamizar a economia do centro histórico pombalino.

 

Por Lusa