Todas as vítimas são militares da GNR, de acordo com fonte do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve.
“O alerta para a colisão foi dado às 23:21, desconhecendo-se mais pormenores sobre o acidente que ocorreu no Guadiana, em Alcoutim, no distrito de Faro”, indicou fonte do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve.
No local estiveram 35 operacionais, com o apoio de 14 veículos.
Embarcação da GNR abalroada por lancha presumivelmente ligada ao tráfico de droga
A embarcação da GNR onde na segunda-feira, no rio Guadiana, morreu um militar foi abalroada por uma lancha rápida, presumivelmente relacionada com tráfico de droga, disse à Lusa fonte da Guarda.
“Dadas as características da embarcação de alta velocidade, presume-se que esteja ligada ao tráfico de droga”, adiantou a fonte da GNR.
Na sequência de um alerta sobre uma embarcação de alta velocidade que se encontrava no rio Guadiana, foram acionados militares do Destacamento de Controlo Costeiro de Olhão, da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras, com o objetivo de proceder à sua localização e abordagem.
Durante a intervenção, a embarcação da GNR foi abalroada pela lancha rápida, resultando na morte de um militar e três feridos ligeiros.
Após o embate, a lancha de alta velocidade foi encontrada a arder a duas milhas (quase quatro quilómetros) do local onde ocorreu o acidente no rio Guadiana, ao largo de Alcoutim, no distrito de Faro, tendo os ocupantes fugido, segundo a fonte.
Em comunicado, a GNR adianta que está ainda em curso, no rio Guadiana e nas suas margens, diligências para apurar as circunstâncias em que ocorreu o incêndio e a fim de recolher prova material e localizar os suspeitos.
Estas diligências decorrem com o apoio da Polícia Marítima, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e da Guarda Civil, de Espanha.
A mesma fonte da Guarda indicou que o acidente, cujo alerta foi dado às 23:15, causou a morte a um militar da GNR e ferimentos ligeiros em outros três (um com uma fratura num braço e os outros com escoriações).
Fonte do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve disse anteriormente à Lusa que no local estiveram 35 operacionais, com o apoio de 14 veículos.
A investigação está a cargo da Polícia Judiciária, segundo a GNR.
A GNR acionou o apoio psicológico da Guarda para acompanhamento dos militares envolvidos e respetivas famílias.
Lusa




