A entrega do Moreirense e do Farense ao longo dos 90 minutos foi ontem insuficiente para desfazer o 0-0, em partida da 18.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, com escassas ocasiões de golo.
Apesar de se terem mostrado dispostas a atacar, as equipas cometeram vários erros com a bola nos pés e somaram cada uma um ponto, num desafio realizado sob muita chuva, na vila de Moreira de Cónegos, no concelho de Guimarães.
A formação vimaranense contabilizou o terceiro empate consecutivo e o quinto encontro seguido no campeonato sem triunfos, mantendo o oitavo lugar, com 23 pontos, enquanto o conjunto de Faro é 16.º classificado, com 15 pontos, após completar o quarto jogo seguido sem derrotas.
Minhotos e algarvios repartiram a iniciativa atacante na primeira parte, marcada pela entrega nos inúmeros duelos, pelas bolas longas para as desmarcações dos atacantes mais rápidos, no caso dos ‘leões’ de Faro, e pela fluidez ofensiva na ala direita dos ‘cónegos’.
As equipas repartiram assim os lances de perigo junto às balizas, com Marco Moreno, aos seis minutos, e Cláudio Falcão, aos 17, a revelarem falta de pontaria na hora de cabecear à baliza dos anfitriões.
A equipa do concelho de Guimarães respondeu numa tentativa de fora da área de Alanzinho, defendida por Ricardo Velho, aos 13 minutos, e num cabeceamento de Rúben Ismael ao lado, quando estava isolado ao segundo poste, após canto de Madson Monteiro, aos 24.
A segunda parte começou com um ligeiro ascendente ‘cónego’, refletido no golo anulado a Luis Asué, aos 51 minutos, por fora de jogo de Madson Monteiro, autor do cruzamento, antes de perder qualidade face aos sucessivos erros de ambos os conjuntos com a bola nos pés.
Na busca de desfazerem o ‘nulo’, Moreirense e Farense consentiram mais espaços com o avanço do cronómetro, o que se traduziu num jogo cada vez mais ‘partido’, mas sem criação de oportunidades de golo até ao contra-ataque em que Pedro Santos se isolou perante Ricardo Velho, aos 78 minutos, e caiu na área algarvia.
O árbitro Sérgio Guelho considerou inicialmente que Paulo Victor derrubou o atacante dos minhotos no momento em que rematou à baliza, mas reverteu a decisão quatro minutos depois, após rever o lance através do videoárbitro.
As duas equipas continuaram a tentar o golo após o lance mais polémico do desafio, mas Alanzinho foi o único jogador a atirar com pontaria, num remate travado por Ricardo Velho a dois tempos.
 
 
Lusa