Pequeno comércio já não precisa depositar resíduos nas ilhas ecológicas

O Presidente da Câmara Municipal de Portimão, Álvaro Bila, reiterou ontem, em reunião com o conselho de administração da ALGAR, empresa responsável pela recolha de recicláveis (cartão, plástico e vidro), a sua preocupação com o que se tem vindo a verificar no âmbito da recolha dos resíduos recicláveis, ano após ano, com particular incidência na época de verão.

Da parte da ALGAR, houve a confirmação que haverá um reforço dos recursos humanos afetos a Portimão, que passará a contar, no mínimo, com 15 equipas, que representam um incremento de 25% relativamente ao ano passado.

Com vista a melhorar a limpeza urbana do concelho, a Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão (EMARP), no seguimento do protocolo firmado com a ALGAR, passou a assegurar, em todo o território do município, a operação de recolha gratuita “ALGARLINHA”, que permite desviar, na origem, os resíduos recicláveis produzidos pelo pequeno comércio, restauração e serviços. Prevê-se que esta operação, que serve atualmente 250 estabelecimentos aderentes, possa crescer gradualmente, libertando a capacidade de carga da contentorização das Ilhas destinadas à produção doméstica.

Para além de garantir o serviço de recolha seletiva dedicada ao pequeno comércio e serviços, que implicou a contratação de recursos humanos adicionais e a aquisição de viaturas, a EMARP encontra-se a assegurar a recolha de resíduos recicláveis nas envolventes dos ecopontos e prevê o reforço da contentorização de recicláveis (enterrada) nos locais críticos, encontrando-se o processo de compra a decorrer.

O Município de Portimão e a EMARP, empresa responsável pela recolha de resíduos indiferenciados (lixo comum) e orgânicos, reitera a importância da ALGAR cumprir com uma periodicidade de recolha que se coadune com o aumento de resíduos registado na época estival, não comprometendo a limpeza do espaço público e o trabalho realizado na área da sensibilização ambiental. O acúmulo de resíduos no exterior da contentorização motiva muitos dos munícipes e visitantes a depositar os recicláveis no ecoponto de resíduos indiferenciados, enviados para aterro, colocando em causa as metas de valorização.