O projeto tem efetuado diversas atividades no concelho lacobrigense, visando explorar, conjuntamente com a comunidade lacobrigense, propostas alternativas de rotas culturais com base num turismo mais sustentável.
A abertura do seminário ficou a cargo de Sara Coelho, Vereadora da Câmara Municipal de Lagos, e de Adão Flores, da equipa do SuSTowns. Sara Coelho referiu a “importância da sustentabilidade do turismo numa lógica de ganho-ganho”, em que se promove o destino de um ponto de vista de turístico, mas reforçando a identidade local e o envolvimento da comunidade com a sua terra. Já Adão Flores mencionou o papel fundamental das autarquias enquanto operadores turísticos na linha da frente, o qual deve ser “assumido e reforçado”.
Foram então apresentadas algumas propostas de novas rotas culturais, tanto para visitantes, como para residentes e baseados em conceitos de “sustentabilidade, inclusão e estética” (Nova Bauhaus Europeia), as quais resultaram do trabalho desenvolvido até agora. Rota Sensorial Batentes “Mão de Fátima”, Rota Património Arquitetónico Ferro Fundido e/ou Forjado (romantismo e arte nova), Rota de Turismo Militar (terrestre, naval e subaquático), Rota de Património Religioso, Rota dos Piratas e Corsários e Rota Literária de Sophia de Mello Breyner Andresen foram alguns dos projetos apresentados, sendo que, com moderação de Manuela Rosa, Coordenadora do SuSTowns, os participantes do seminário tiveram a oportunidade de sugerir mais algumas como a Rota da Doçaria, Rota da Azulejaria, Rota de D. Sebastião e Rota do Infante. As novas propostas serão agora aperfeiçoadas para uma nova apresentação e auscultação do público, que será anunciada brevemente. A sua eventual implementação permitirá diversificar e descentralizar a oferta cultural no concelho, possibilitando que tanto turistas como residentes possam conhecer mais sobre Lagos e a sua história.
Recorde-se que o SuSTowns - Enhancing Sustainable Tourism in Small Fascinating Med Towns é financiado pelo FEDER e pelo IPA e envolve sete países (Albânia, Croácia, Eslovénia, Espanha, Grécia, Itália e Portugal) e dezoito localidades, entre as quais Lagos, enquanto stakeholder da Universidade do Algarve, uma das entidades parceiras do projeto.