De espetáculos à projeção de filmes, de masterclasses a palestras, o programa surpreende-nos ainda com uma noite à luz das estrelas para observar o céu noturno, em parceria com o Centro Ciência Viva de Lagos.
O pontapé de saída é dado com «Um corpo que dança – Ballet Gulbenkian 1965 -2005». Este é um documentário assinado por Marco Martins, que observa o desenvolvimento da dança em Portugal e da história do país a partir das vivências de uma companhia emblemática: o Ballet Gulbenkian. Para ver no Centro Cultural de Lagos, na quinta-feira, às 21h.
Na manhã seguinte, a dança vai às escolas com «A grande viagem do pequeno Mi», um espetáculo-oficina de Madalena Victorino, Ana Raquel e Beatriz Marques sobre o poder da imaginação. Ao final da tarde de sexta-feira, aos miúdos podem juntar-se os graúdos, numa divertida palestra para toda a família.
No Centro Ciência Viva de Lagos, o astrónomo Máximo Ferreira fala sobre as estrelas em «Lágrimas do Céu». A entrada é livre, a partir das 18h30. À noite, no Centro Cultural de Lagos, é a vez de Duarte Valadares apresentar «Rubble King», um espetáculo que evoca a presença de um artificial inteligente. As portas abrem às 21h. Após o espetáculo será projetado o vídeo «Escala Reduzida» de Sofia Dias, Vítor Roriz e Joana Linda. E porque um festival de dança não se faz sem se dançar, a partir das 23h há música no Nox Club com o Dj set «Pashon Froot».
No sábado, o festival continua na Escola de Dança de Lagos, onde, às 10h30, a coreógrafa Amélia Bentes dá uma masterclass. Às 21h, Ana Borralho & João Galante apresentam a performance «Estrelas Cadentes (Metal e Melancolia)», um objeto abstrato que fala através do som tocado ao vivo. Depois, o convite é para sair à rua e olhar para as estrelas. Às 22h30, o ponto de encontro está marcado junto à Estátua de S. Gonçalo de Lagos para uma observação do céu noturno para desvendar alguns dos segredos do universo. E da luz das estrelas para os projetores da pista de dança, sábado terminará madrugada adentro com o DJ set de Sónia Trópicos e João Pissarro no Nox Club.
A encerrar o festival, no domingo, 'Atlas da Boca', é apresentado, às 16h30, no Centro Cultural de Lagos. Este espetáculo de Gaya de Medeiros parte de uma investigação de dois corpos trans acerca da boca como lugar de interseção entre a palavra, a identidade e a voz, o público e o privado, o erotismo e a política, numa busca por novas narrativas.
Quatro dias em que Lagos poderá dançar entre palcos, pistas, céu e terra.
O Pedra Dura - Festival de Dança do Algarve conta com a direção artística de Daniel Matos e Joana Duarte. A produção é da CAMA a.c. e o financiamento é da Câmara Municipal de Lagos.