Libretista Nicholas Wright | Adaptação portuguesa e dramaturgia Jorge Balça e Rui Baeta

ESTREIA

TEATRO DAS FIGURAS

Sáb, 1 JUNHO, 21H30

Dom, 2 JUNHO, 19H00

105 MIN (15 min/ Intervalo) / M6

 

O Principezinho

Uma Ópera de Rachel Portman

Libretista Nicholas Wright

Adaptação portuguesa e dramaturgia Jorge Balça e Rui Baeta

Esta é uma produção da ópera The Little Prince (2003) de Rachel Portman co-produzida pela Fadas e Elfos – Associação Cultural e Orquestra do Algarve em Faro. A ópera, com um libreto de Nicholas Wright baseado na obra homónima de Antoine de Saint-Exupéry publicada em 1943, conta com um elenco de adultos e crianças e é apropriada para um público de todas as idades. A presente proposta é para a produção da obra completa (cerca de 100 minutos) na sua versão traduzida para português de Rui Baeta e Jorge Balça, que também encena, e com direção musical do maestro Miguel Sepúlveda.

Um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara. Enquanto tenta desesperadamente reparar os danos causados na aeronave, depara-se com um pequeno príncipe que aparece misteriosamente. O principezinho vive num asteróide no espaço e tem uma visão única do mundo. Juntos compartilham conversas profundas e reflexões sobre a vida, amizade, amor e natureza humana. A narrativa é repleta de simbolismo e lições valiosas.

Duração: 105 MIN (15 min/ Intervalo) / M6

Desde que Saint-Exupéry escreveu e ilustrou O Principezinho em 1943, que esta história tem alimentado a imaginação de miúdos e graúdos por todo o mundo. Continua a lembrar-nos de forma muito concreta que é o tempo e o amor que dedicamos a alguém que os torna especial, e que o que é essencial só pode ser visto com o coração.

Esta história tem sido frequentemente levada a palco em teatro e em música, mas desta vez apresentamo-la na versão operática de Rachel Portman, cuja linguagem musical frequentemente cinematográfica consegue ser simultaneamente contemporânea e acessível a todos; combina extrema beleza com simplicidade lírica numa escrita vocal e orquestral ao serviço de um libreto que nos toca diretamente no coração. Este é

portanto um espetáculo para todos os públicos, desde os mais novos aos mais velhos, que explora os níveis múltiplos de significação que estão imanentes no texto original, potenciados pela obra musical de Portman e explorados pela encenação.

Conseguimos com este projeto reunir uma equipa criativa premiada e conceituada, e um elenco de intérpretes de renome internacional que contracenam com intérpretes emergentes. Proporcionamos aos Principezinhos e coro infantil de quatro conservatórios da região a oportunidade que eu gostaria de ter tido na idade deles: participar e observar de perto a criação de uma produção de ópera profissional da mais elevada ambição e rigor artísticos. Paralelamente, a nossa pareceria com a ACTA e a Universidade do Algarve asseguram que conseguimos com este projeto ativar e envolver as comunidades artística e académica regionais, e que o nosso trabalho com o Plano Nacional de Leitura e Plano Nacional das Artes potenciado pelo apoio da DGArtes e da Égide – Associação Portuguesa das Artes assegura a sua importância e impacto a nível nacional.

Voltar ao Algarve, depois de anos a viver, a aprender, a trabalhar e a domar raposas por outros ‘planetas’ (foram 23 anos em Inglaterra) é-me extremamente importante. Voltar ao local onde cresci e, da forma que me é possível, contribuir para o renascer de uma tradição de produção operática na região com impacto nacional (e quiçá internacional) é algo que me enche de orgulho e me dá um espírito de missão.

Obrigado por apoiarem este projeto, que espero ser o primeiro de muitos outros num futuro bem próximo.

Jorge Balça