Um fenómeno que representa uma ameaça ao turismo, aos ecossistemas e à economia local.
Com o turismo a depender fortemente da qualidade ambiental das zonas costeiras, a proliferação de espécies invasoras levanta sérias preocupações ecológicas, sociais e económicas. Atento a esta realidade, o OMA tem vindo a dinamizar, nos últimos dois meses, uma série de reuniões técnicas que juntam investigadores do CCMAR e do GreenCoLab (Associação Oceano Verde) a parceiros estratégicos da região, como a CCDR-Algarve, a AHETA (Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve), a RTA (Região de Turismo do Algarve) e vários municípios algarvios.
Este esforço conjunto visa delinear uma estratégia regional de mitigação dos impactos das algas invasoras, apoiada em conhecimento científico e ajustada às necessidades do território.
Esta ação concertada visa a definição de uma estratégia regional de mitigação dos impactos das algas invasoras.
O grupo de trabalho prepara-se para apresentar um dossier político no dia 25 de setembro, Dia Nacional da Sustentabilidade, que incluirá:
• A proposta de um sistema de alerta precoce para a presença e proliferação destas espécies;
• A caracterização dos impactos ambientais, sociais e económicos associados;
• A exploração de soluções de tratamento, remediação e valorização da biomassa gerada pelas algas invasoras.
Este esforço integrado pretende conjugar o conhecimento científico com a capacidade de resposta do território, promovendo soluções sustentáveis e inovadoras que garantam a resiliência ambiental e económica da região algarvia.
Recorde-se que o Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR) lançou oficialmente o Observatório Marinho do Algarve (OMA) a 23 de maio de 2025, uma nova iniciativa que visa fortalecer a ligação entre ciência e setor económico para acelerar o desenvolvimento sustentável da região, com foco inicial no setor hoteleiro e turístico.
Por: UAlg