“Nestes últimos tempos tão difíceis, em que a humanidade já provada pelo trauma da pandemia, é dilacerada pelo drama da guerra, Maria reabre para todos e em particular para vós, jovens como Ela, o caminho da proximidade e do encontro. (…) A minha mensagem para vós jovens, a grande mensagem de que é portadora a Igreja é Jesus! Sim, Ele mesmo, o seu amor infinito por cada um de nós, a sua salvação e a vida nova que nos deu. E Maria é o modelo de como acolher este imenso dom na nossa vida e comunicá-lo aos outros, fazendo-nos por nossa vez portadores de Cristo, portadores do seu amor compassivo, do seu serviço generoso, à humanidade sofredora” (Francisco)
Portugal vive nestes dias um acontecimento singular acolhendo em Lisboa nos dias 1 a 6 de Agosto as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) com a presença e presidência do Papa Francisco. As JMJ nasceram do sonho de um Papa Santo, João Paulo II, ao convocar os jovens do mundo inteiro para a experiência de um encontro pessoal e eclesial com Jesus Cristo, o Caminho, a Verdade e a Vida.
Um Encontro de peregrinos e evangelizador, aberto a todos os homens de boa vontade. Durante um longo caminho, na beleza desta inspiração profética, temos testemunhado quanto ela tem contribuído para a transformação da vida de tantos jovens, constituindo-os verdadeiras sentinelas de um tempo novo, construtores da nova civilização do amor, testemunhas audazes de uma Igreja que vive ancorada em Jesus Cristo e assim se torna sinal do Reino de Deus neste mundo.
A Diocese do Algarve, na semana que antecipa as JMJ em comunhão com todas as Dioceses do País, acolhe de 26 a 31 de julho nos chamados “Dias da Diocese” cerca de sete mil jovens de cerca de 60 países, que vão participar na semana dos ‘Dias nas Dioceses’, antes da JMJ Lisboa 2023, acompanhados por dois cardeais e cerca de 20 bispos, 140 padres e de 70 consagrados. Será expressão de uma Igreja viva, jovem, permitindo-nos fazer esta experiência de proximidade e de encontro que, certamente, será enriquecedora para as comunidades cristãs e as nossas Cidades.
Na Cidade de Loulé se reunirão mil jovens provenientes da França, da Polónia, da Eslovénia, do Kuweit, da Itália e da Alemanha.
Mas importante e significativo será, depois das polémicas sobre os espaços, o palco, as verbas despendidas, perceber e averiguar se este encontro vai marcar e transformar a vida dos jovens que a ele se fizeram peregrinos.
Sabendo que são muitos os interesses e as motivações de um milhão de jovens à participação neste evento, como regressarão os mesmos desta aventura? Se encontrarão com Jesus Cristo? Redescobrirão a beleza e a verdade do Evangelho? Encontrarão nova luz e sentido para as suas vidas? Regressarão aos seus Países, terras e casas como Homens novos? Aceitarão ser testemunhas da Esperança e da Alegria, construtores de uma nova civilização, a civilização do amor, ancorados pela fé em Jesus Cristo? Passarão a valorizar mais a presença de Deus nas suas vidas? Anunciarão com a própria vida a alegria de serem filhos amados e irmãos em Cristo? Serão profetas na renovação da humanidade? Nesta hora da História possa este Encontro renovar o nosso País, as nossas vidas e a vida dos nossos jovens. Maria, a Mãe, acompanhe a nossa juventude e a rejuvenesça em Deus!
