Esta decisão afetou os cerca de 30 utentes diários do serviço de ambulatório, além de outros 30 que já haviam ficado sem resposta devido à inoperacionalidade de equipamentos para os quais não foi assegurada a manutenção.
O anterior Governo PSD/CDS impôs uma estratégia de gestão do Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul que se pautou pelo desinvestimento, pela redução do seu número de profissionais de saúde, pelo encerramento de camas de internamento e pela redução do serviço de ambulatório, visando a degradação deliberada desta unidade de saúde com vista à criação de condições para justificar a posterior entrega da gestão a operadores privados.
Entende o PCP que uma unidade de referência desta importância deve ser gerida por entidades públicas e dotada dos recursos humanos, financeiros e materiais adequados à prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade às populações.
Assim, o Grupo Parlamentar do PCP, por intermédio dos deputados Paulo Sá e Carla Cruz, dirigiu ao Ministro da Saúde as seguintes perguntas:
- Confirma o Governo a suspensão do serviço de ambulatório do Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul no passado mês de setembro? Em caso afirmativo, que medidas foram tomadas para repor o normal funcionamento deste serviço?
- Confirma o Governo que há, nesta unidade de saúde, equipamentos inoperacionais devido à falta de manutenção? Em caso afirmativo, que medidas foram tomadas para ultrapassar este problema?
- Que medidas estão a ser ou serão tomadas pelo Governo para garantir que o Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul dispõe de recursos humanos, financeiros e materiais adequados à prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade às populações?
Por GP PCP