Em causa está o bloqueio que os patrões fazem desde 2003 à revisão do Contrato Colectivo de Trabalho, nomeadamente, a revisão da tabela da salarial, fazendo com que cerca de 80% dos trabalhadores estão a receber apenas o valor do Salário Mínimo Nacional (665 euros).
No final do protesto foi entregue uma moção para fazer chegar à AHRESP com as principais reivindicações que levaram à marcação da jornada de luta nacional, que teve grande adesão a nível nacional e que contou protestos em várias delegações da AHRESP.
No Algarve a greve também se fez sentir, nomeadamente, nos concelhos de Lagos e de Faro onde a adesão rondou os 100% e 50%, respetivamente. O sindicato irá continuar a mobilizar os trabalhadores das cantinas, refeitórios e bares concessionados da região para reforçarem a sua organização, unidade e luta em defesa do aumento dos salários, o cumprimento dos cadernos de encargos lançados pelas autarquias e a melhoria das condições de trabalho.