O treinador do Portimonense disse hoje que a melhor forma de não passar mal no jogo de sábado no terreno do Sporting de Braga, da 10.ª jornada da I Liga de futebol, é manter o adversário em sentido.

“Temos de olhar para aquilo que temos de tentar fazer, porque a melhor forma de não passar mal em Braga será saber ter a bola, será saber agredir o Braga, será saber manter o Braga em sentido. Essa será sempre a melhor forma de abordar a partida”, afirmou Paulo Sérgio.

O treinador dos algarvios transmitiu “a mesma mensagem de sempre” aos seus jogadores: “Querer muito ir a Braga e ser competitivo, conseguir proporcionar um jogo animado, conseguir dividir o jogo, querer ser atrevidos, e muita concentração”.

Apesar da boa fase do Portimonense – com duas vitórias seguidas em jogos oficiais – e de ser “um conforto trabalhar em cima de bons resultados”, Paulo Sérgio quer sempre o foco no máximo.

“Tranquilo nunca, sempre alerta. Porque quando os resultados não vêm, não nos escondemos, não metemos a cabeça debaixo da areia, mas também não nos podemos pôr em bicos de pé, não temos qualquer motivo para isso, pela fase ser positiva. Porque nisto, tudo muda muito rapidamente, o foco tem de ser sempre o máximo”, frisou.

Durante a antevisão à partida, o treinador do Portimonense foi questionado sobre a série de três jogos dos bracarenses sem ganhar, mas desvalorizou o tema em tom irónico: “Fundamentalmente, porque não conseguiu ganhar ao Real Madrid, então estão em grandes dificuldades...”.

“Essas coisas não nos dizem nada, até porque, olhando para aquilo que tem sido a produção do Braga, são coisas do futebol, não se consegue ganhar sempre. Mas, a qualidade é imensa, o número de recursos é imenso – é dos melhores planteis do campeonato, não sei se não é mesmo o melhor –, portanto acho que o Sporting de Braga dispensa apresentações”, acrescentou.

O Sporting de Braga, quinto classificado, com 17 pontos, recebe o Portimonense, 10.º, com 11, em jogo marcado para sábado, às 20:30, no Estádio Municipal de Braga, com arbitragem de Luís Godinho, da associação de Évora.

 

Por: Lusa