Taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito habitação desceu para 0,793%, inferior à de janeiro (0,798%).

Muito se tem falado sobre a possibilidade do Banco Central Europeu (BCE) decidir aumentar já em 2022 as taxas de juro de referência, o que teria impacto nas taxas Euribor e consequentemente no crédito habitação, mais concretamente na prestação da casa. A verdade é que as taxas de juro voltaram a descer em fevereiro de 2022. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito habitação desceu para 0,793%, inferior à registada em janeiro (0,798%). Já a prestação média vencida subiu um euro, para 255 euros.

“A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito habitação foi 0,793% em fevereiro (0,798% no mês anterior). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 0,684% em janeiro para 0,739% em fevereiro”, conclui o INE. 

 

 

Segundo o instituto, para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,807% (-0,5 pontos base face a janeiro). Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 5,0 pontos base face ao mês anterior, fixando-se em 0,734%.

Prestação média vencida sobe um euro

No que diz respeito à prestação média vencida, subiu um euro em fevereiro face a janeiro, para 255 euros, considerando a totalidade dos contratos. “Deste valor, 39 euros (15%) correspondem a pagamento de juros e 216 euros (85%) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 24 euros, para 329 euros”, lê-se no boletim do INE. 

E termos homólogos, ou seja, face a fevereiro de 2021, a subida foi de 29 euros, tendo passado de 226 euros para os já referidos 255 euros.

Capital médio em dívida aumenta

Relativamente ao capital médio em dívida para a totalidade dos contratos, subiu 192 euros num mês, tendo passado de 58.557 euros em janeiro para 58.749 euros em fevereiro. “Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 121.724 euros, menos 146 euros que em janeiro”, conclui o INE.

 

Por: Idealista