A concentração está marcada para as 11h00, na Praça do Mar, seguindo-se, pelas 11h05, uma breve caminhada — ou corrida ligeira, conforme a disposição de cada participante — até ao final do calçadão, num pequeno ritual de aquecimento que antecede o momento mais aguardado da manhã. O mergulho está previsto para as 11h30, e, seguindo a tradição ao som da corneta, os participantes costumam entrar no mar três vezes, sempre com boa disposição e espírito de festa.
Embora o evento tenha começado com cerca de 20 a 30 participantes, rapidamente ganhou dimensão. No segundo ano, o número praticamente duplicou, e atualmente estima-se que 300 a 400 pessoas participem anualmente. Muitos entram no mar em tronco nu, fato de banho ou bikini, reforçando o carácter informal e descontraído da iniciativa. Curiosamente, alguns estrangeiros que se associam ao evento surgem mais “a rigor”, com adereços festivos e trajes criativos, tornando o momento ainda mais visual e animado.
O Primeiro Mergulho é organizado por um grupo de cidadãos locais, liderado por Deni Vargues e Lourdes Rafael, responsáveis por manter viva esta tradição comunitária que marca simbolicamente o arranque do Novo Ano.
Ano após ano, várias centenas de pessoas têm mostrado coragem para enfrentar as águas frias do mar logo no dia 1 de janeiro. A organização deixa o desafio: “E tu, tens coragem para começar 2026 com um mergulho revigorante?”






