Foi com estranheza que a sessão de Assembleia ficou marcada pelos votos contra dos 9 membros eleitos pelo PS a que se juntam os três presidentes de Junta de Freguesia eleitos pelo PS, Álvaro Bila, Ivo Carvalho e José Vitorino.

Decorreu esta sexta-feira, dia 7 de maio, a 2ª sessão ordinária de 2021 da Assembleia Municipal de Portimão que deixou a evidência clara da ausência de vontade dos membros da Assembleia eleitos pelo Partido Socialista em trabalhar com outras forças partidárias para fazer frente à grave crise social e económica que, potenciada pela pandemia COVID-19 e confinamentos sucessivos, atingiu também o Concelho de Portimão.

A bancada Municipal do PSD de Portimão apresentou, tendo já entregado esta proposta no mês de fevereiro, uma proposta que visava responsabilizar também os partidos políticos com assento político no concelho por apresentarem contributos e propostas políticas para auxiliar o tecido económico e comércio local na criação e manutenção de emprego, assim como viabilidade e liquidez financeira.

Com os votos favoráveis e total concordância dos eleitos do PSD, do BE, do CDS-PP, da CDU e dos membros independentes Cristina Velha e Pedro Pereira, foi com estranheza que a sessão de Assembleia ficou marcada pelos votos contra dos 9 membros eleitos pelo PS a que se juntam os três presidentes de Junta de Freguesia eleitos pelo PS, Álvaro Bila, Ivo Carvalho e José Vitorino.

Para o líder da bancada municipal do PSD, Carlos Gouveia Martins, “Fica o profundo lamento da falta de vontade do PS em dar um exemplo de humildade e democracia plena, em tempos de exceção que vivemos, para haver propostas conjuntas de um órgão não vinculativo paralelo à Assembleia Municipal numa altura em que seria fundamental responder aos mais de 5.500 desempregados inscritos no IEFP, às dificuldades das empresas locais e à profunda crise que afeta muitos portimonenses” concluindo que “O PS deu um bom exemplo do porquê do afastamento dos eleitores e das pessoas da política, demonstraram que a sigla vale mais que os portimonenses e que sofrem de uma profunda arrogância política de não ouvir nem precisar de ninguém.”

Por: Comissão Política do Partido Social Democrata da concelhia de Portimão