Ao longo da última década e no rescaldo das pesadas derrotas obtidas nas eleições de 2013, 2017 e 2021, até hoje nunca aceites e, pelos vistos, compreendidas, temos assistido, inúmeras vezes, ao PSD Lagoa a desinformar os Lagoenses, a causar alarmismo, numa tentativa desesperada de alcançar objetivos políticos, com essa forma imatura e irresponsável de atuar. Desta feita e depois de já termos assistido a este cenário com a requalificação da entrada da Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comercio e Indústria de Lagoa (FATACIL), com a requalificação da zona em frente do Pavilhão Municipal Jacinto Correia, chegou a vez do alvo ser o Projeto da Casa da Cidadania. É caso para perguntar. O PS Lagoa não faz obra ou o PSD Lagoa entra em desespero cada vez que o PS Lagoa faz alguma obra?
Desta forma, vem o PS Lagoa esclarecer que a futura Casa da Cidadania é exatamente o oposto daquilo que o PSD Lagoa comunicou aos Lagoenses. A Casa da Cidadania é um projeto que irá preservar o património imaterial mais importante que uma sociedade pode ter, que são as pessoas. É um projeto que pretende evidenciar a construção de um território autónomo como o de Lagoa, a sua história e identidade. É sem dúvida um projeto diferenciador que vem reconhecer o papel de todos na construção no nosso concelho.
No ano em que completa 250 anos de história, enquanto território autónomo, Lagoa arranca com um projeto que irá recordar muitas pessoas que nasceram no concelho, que contribuíram para o seu desenvolvimento, pondo, muitas vezes, o bem comum acima de si próprio, lutando por um presente e um futuro melhor, dando a possibilidade de sabermos mais sobre o seu contributo na construção do concelho, tal como o conhecemos. É um projeto que permite recordar e passar esse legado às novas gerações. Um projeto arquitetónico, artístico e museográfico que, como o próprio nome indica, será a Casa da Cidadania.
Quanto à parte arquitetónica do projeto, a bem da verdade, importa referir que a fachada do edifício ficará exatamente como está e o PSD Lagoa sabe disso, porque solicitou ao Município o projeto da Casa da Cidadania. Irão ser retirados apenas os inúmeros aparelhos de ar condicionado que se encontram cravados na fachada e que passarão para a cobertura do edifício. O Salão Nobre do edifício, local mais emblemático do mesmo, também se manterá e passará a ter condições para receber as reuniões de Câmara, bem como as Assembleias Municipais. Haverá uma requalificação num edifício que atualmente se encontra degradado, sem condições para acolher serviços do município ou receber munícipes, por não cumprir com as normas de acessibilidade, medidas de autoproteção e risco contra incêndios.
Quanto ao jardim que se situa atrás do edifício, o PSD Lagoa afirma que o PS Lagoa irá abater 22 árvores, destruindo o jardim. Pois, aqueles que em tempos foram a eleições com o slogan “Contas Certas” parece que tem alguma dificuldade em contar. A zona a ser intervencionada, que se encontra vedada por tapumes, tem apenas 15 árvores e 11 delas serão retiradas, transportadas e replantadas. Não haverá o abate de uma única árvore. A zona onde está atualmente o jardim, que pouco ou nada é utilizada, irá ser intervencionada e ganhará uma nova dinâmica, entre o que será a Casa da Cidadania e uma nova praceta que irá surgir. Com árvores, claro está.
Importa informar os Lagoenses que o projeto da Casa da Cidadania contou com vários investigadores que, trabalharam durante anos, para perceberem a origem e história daquele edifício. Com as investigações perceberam que edifício já teve inúmeras funções e ao longo dos tempos foi sofrendo várias alterações. Algumas delas efetuadas pelo PSD Lagoa. Foi inicialmente uma igreja dedicada à N. S. do Pé da Cruz e ainda existem vestígios da mesma. Mais tarde, foi comprada e foi o primeiro edifício onde funcionou a Câmara Municipal de Lagoa, sendo em simultâneo uma prisão, havendo ainda, também, vestígios da mesma.
Esclarecido que está o projeto Casa da Cidadania, o PS Lagoa reafirma o compromisso que tem para com os Lagoenses, o de respeitar o passado, de respeitar a nossa história, as nossas gentes, acompanhando as exigências que presente e do futuro nos impõem. O desafio é cada vez maior, mas jamais deixaremos que o concelho pare no tempo e deixe de ser um concelho cada vez melhor para se viver, trabalhar, estudar ou visitar.
Por: PS Lagoa
