Luís Graça, Jamila Madeira e António Eusébio lembram que a estratégia política do anterior Executivo de direita foi, em variadas matérias, a de cortar despesa pública. “Era preciso ir além da troika, reduzindo e encerrando, muitas das vezes de forma cega, serviços e respostas públicas, onde as unidades de saúde, nomeadamente as extensões de saúde nas freguesias do interior, foram alvo prioritário”, critica o Deputado Luís Graça, membro da Comissão Parlamentar de Saúde.
| “No Algarve, entre 2011 e 2015, para além do desmantelamento perpetrado ao nível dos cuidados hospitalares e da falta de médicos de família, foram encerradas várias unidades de proximidade”
Os parlamentares socialistas apontam a extensão de saúde de Bordeira, na freguesia de Santa Bárbara de Nexe, como um dos exemplos dos cortes efetuados, deixando uma população maioritariamente idosa sem cuidados de saúde de proximidade. Foram entretanto efetuadas obras de melhoria no edifício pela população, de forma voluntária, mas a extensão continuou encerrada.
Também no concelho de Castro Marim, na freguesia do Azinhal, a extensão de saúde está encerrada desde 2013, por falta de condições do edifício. O município efetuou obras de reabilitação identificadas pela ARS Algarve, mas a extensão de saúde manteve-se encerrada. Por isso, os deputados do PS perguntam se a ARS Algarve pondera reverter o encerramento das unidades de saúde de proximidade levada a cabo pelo anterior Governo PSD / CDS - PP, nomeadamente destas duas extensões de saúde e para quando será expectável a sua reabertura.
Por: PS Parlamento