Foi criado, em sequência da crise no Governo por força dos episódios menos edificantes na TAP, o Ministério da Habitação. Esse facto, faz denotar o reconhecimento do falhanço da anterior orgânica do Governo, nesta e na anterior legislatura, no que respeita à habitação.
Aliás, no que ao Algarve se refere, é extraordinário que a maior aposta do Governo, o famigerado arrendamento acessível, não tenha surtido qualquer efeito, não tendo sequer sido celebrado um único contrato de arrendamento nesses moldes na região.
Não se distingue, por outro lado, como será possível, mesmo com os montantes provindos do PRR, assegurar que em 2024, como afiançou o Primeiro-ministro, estejam prontas 25000 novas habitações, a tempo de marcar o cinquentenário do 25 de Abril.
A frase foi: “No dia em que se celebrarem 50 anos desde a Revolução dos Cravos, 25 de Abril de 2024, todos os portugueses terão acesso a uma habitação digna a preços que podem pagar.”
“No Algarve, o drama da habitação tem servido para afastar médicos, professores e fazer a vida negra a quem não tem o privilégio de ter uma casa. É um dos maiores problemas da região e todas as respostas do Governo falharam rotundamente.
É preciso construir mais para baixar os preços e manter a habitação pública que venha a ser construída nas mãos do Estado, de modo a que seja mesmo para quem dela necessite”, afirma Cristóvão Norte, Presidente do PSD Algarve, dando nota que ter um parque habitacional público com maior expressão como no resto da Europa e ter regras expeditas nos arrendamentos vão ajudar todos.
Quanto à nova ministra, o PSD Algarve não dá o benefício da dúvida, pois tem vários anos de secretaria de Estado e nem uma casa se fez ou se arrendou no Algarve pela mão do Governo».
Por: PSD/Algarve