Relembrando que a obra se encontra parada desde Julho, o deputado recordou que já tinha questionado o Ministro em anteriores ocasiões e explicado que a paragem das obra se devia ao incumprimento de contratos, designadamente do incumprimento perante as Infra-Estruturas de Portugal à concessionária e, depois, esta a sub-empreiteiros, o que motivou rescisões de contratos e um estaleiro a céu aberto distribuído pela via, ao abandono, com situações perigosas de sinalização e tráfego muito afectado. Afirmou que este adiamento é uma opção política e que é desrespeito não prestar contas e esconder-se perante um muro de silêncio, sendo que a obra vai de adiamento em adiamento.
Assinalou também, o deputado, que o Governo tinha outra versão: assumira em Julho a paragem da obra entre Vila do Bispo e Faro, mas garantia que isso se devia à incompatibilidade do tráfego no verão com a intensidade da obra em alguns pontos cruciais e que a obra recomeçaria em Setembro e estaria concluída até ao final do ano. Não havia qualquer outra razão. O Governo comprometeu-se, nesse altura, em Julho, a lançar a obra de requalificação do troço Olhão- VRSA em 2017. Esta teria sido uma boa decisão de as obras tivessem recomeçado.
Ora, Cristóvão Norte questionou novamente em Setembro e o ministro reafirmou o que já tinha dito, ainda que faltassem 15 dias para o fim do prazo.
E concluiu a sua intervenção, Cristóvão Norte, reclamando para que a obra se inicie com urgência, para que seja lançado a requalificação do troço entre VRSA e Olhão – muito degradado e essencial para a mobilidade e economia do Sotavento – e lançou o desafio ao Ministro para que, quando a obra se fizer, tal como os deputados do PSD já propuseram e foi chumbado por PS, BE e PCP, o Governo suspenda durante esse período a aplicação de portagens nos troços que vierem a ser encerrados, como já foi anunciado pelo Governo.
O Ministro não deu qualquer garantia e diz que espera que a obra se reinicie em 2017. Ao desafio das portagens e à requalificação VRSA – Olhão nem uma palavra ou compromisso.
Por Comissão Política Distrital do PSD/Algarve
