Teve lugar em Portimão no passado fim de semana o Congresso Nacional do PS. «Revelou-se mais uma oportunidade perdida para a região», segundo o PSD.

«Das posições afirmadas pelo Primeiro-Ministro no decurso do conclave importa notar que a região foi mais uma vez ignorada: nem uma palavra sobre o programa específico de emergência para o Algarve ( a região mais afectada no país e uma das mais afectadas da Europa pela crise econômica) - prometido em Julho de 2020 e que até hoje não se conhece nem esboço, nem medida, nem dinheiro, nem sequer os infames 300 milhões que antes se ouviam na boca de António Costa», escreveu o PSD em comunicado. 

O partido acrescentou que «nem uma palavra sobre o inconcebível desaparecimento do novo Hospital do Algarve das prioridades que estão a ser concretizadas no país ao nível da saúde ( Lisboa, Évora, Seixal, Sintra e Funchal) passando por cima de todos os estudos técnicos e decisões políticas anteriores que estabeleciam o Algarve como a segunda prioridade; nem uma palavra a respeito do não cumprimento da lei que estabelece a redução das portagens em 50%, apresentada pelo PSD, aprovada com o voto favorável de vários partidos e voto contra do PS e que tem sido boicotada pelo Governo num desrespeito vil pela lei e pelo Estado de Direito, aplicando-se apenas 28%».

Prosseguindo o comunicado, o PSD frisou que não foi dita «nem uma palavra sobre a requalificação da 125 prometida todos os anos, com os prazos já vencidos e sem sequer ainda ter começado no troço que Olhão- VRSA; nem uma palavra para a região que representa 5% da população e irá auferir menos de 2 % da bazuca». 

«A única palavra, essa sim, a da decisão de realizar em Portimão o congresso para apoiar uma Autarca que violou a lei e a moral, tendo sido vacinada de forma fraudulenta».

«Este é o PS que temos. O PS que os Algarvios sabem não poder contar», finalizou o PSD.