Desde essa altura funcionou sempre nas áreas da educação e cultura, com contratos-programa.
Por outro lado, a partir de 2012, com a nova lei, que levou ao encerramento de dezenas de empresas no país, a anterior administração, presidida por José Estevens, reformulou a relação contabilística com o Município.
No início de 2014, o novo executivo presidido por Francisco Amaral, deu continuidade ao funcionamento da empresa, nos mesmos moldes, no pressuposto de que tudo estava regular.
Já no último ano, a empresa municipal Novbaesuris, agora presidido pela Célia Brito, após acordo da oposição maioritária (PS/CM1), manteve o funcionamento dos mesmos moldes.
Perante o relatório do Tribunal de Contas, que revela eventuais irregularidades desde o início da empresa municipal, e perante a ausência de soluções preconizadas pela nova administração (apesar de várias tentativas de marcação de reunião), o município aprovou a dissolução da empresa e a transferência os 38 funcionários para a câmara municipal, conforme a lei prevê.
Ao longo de todo este processo, a coligação PS/CM1 não mostrou querer encontrar qualquer solução que viabilizasse a empresa e não se mostrou minimamente preocupada com a situação frágil dos funcionários da mesma.
A administração da empresa, que publicamente diz estar ao lado dos trabalhadores, fora dos “olhos” das reuniões de câmara sempre dificultou o processo e nunca esteve disponível para uma transição pacífica, deixando inseguros os 11 trabalhadores que não estão contratados a tempo indeterminado.
A solução encontrada pelo município, e aprovada ontem na Assembleia Municipal, garante melhores condições e mais estabilidade aos colaboradores da empresa, permitindo viver um Natal em Paz.
Castro Marim, 22 de dezembro de 2018
A Comissão Política Concelhia do PSD Castro Marim