“Entendemos que apesar do final de maio e início de junho terem dado sinais positivos aos empresários e comerciantes do concelho, com um aumento da procura, a situação económica e social que estamos hoje a viver exige redobrada atenção da Câmara Municipal. Desde logo porque como é do conhecimento de todos, os comerciantes tiveram de contrair empréstimos durante a pandemia para manter os seus estabelecimentos abertos, e o prazo de amortização desses empréstimos vai iniciar já a partir do 2º semestre deste ano. Depois, porque todos os custos para manter as suas atividades aumentaram substancialmente – combustíveis, eletricidade, gastos com pessoal, assim como todos os custos com bens essenciais - devido à crise dos combustíveis e aos efeitos da guerra na Ucrânia.
Tudo isto está a provocar uma pressão enorme para o aumento dos preços junto do consumidor final, e a Câmara Municipal deve ter a sensibilidade e a preocupação em não contribuir ainda mais para esses aumentos, sobretudo quando sabemos que o tecido empresarial do concelho é composto maioritariamente por micro e pequenas empresas, pequenos negócios familiares que estão mais expostos aos efeitos negativos desta pressão inflacionista”, sublinha Cláudio Lima, presidente do PSD Loulé.
Todos os indicadores apontam para que, depois do verão, a situação económica e social se complique ainda mais, com graves consequências para todos. Cabe à Câmara Municipal e ao seu Presidente terem a sensibilidade de agir já, e não contribuir para o deteriorar da qualidade de vida das pessoas, sobretudo quando não tem necessidade de cobrar esta taxa, pois tem atualmente cerca de 60 milhões de euros nos seus cofres.
O PSD Loulé finaliza: “Não basta dizer que se está ao lado das pessoas. Há que demonstrá-lo.”
