A Câmara chegou a celebrar acordos com proprietários em 2009, comprometeu-se em encontrar soluções para as intenções de loteamento, entretanto lá projetados, e até obrigou os promotores, entre 2009 e 2022, a sucessivas alterações ao seu projeto.
No entanto, a partir de 2016, começou a ter entendimentos difusos e até contraditórios sobre o que achava que poderia ser feito e não ser feito, e surpreendentemente, decidiu suspender em 2019 o PDM, para assim impedir que se possa construir.
Essa decisão foi sucessivamente prolongada, até aos dias de hoje, e é isso que o PSD votou contra, por considerar que passados 4 anos, seja inadmissível que a Câmara Municipal de Loulé continue a utilizar os mesmos instrumentos para protelar no tempo indefinições e incongruências na gestão do território, com prejuízos evidentes para quem decidiu neles investir, mas igualmente para a população de Quarteira e para todo o município.
Não nos revemos nesta forma pouco honrosa de tratar as pessoas e as empresas que de forma legítima apresentaram sempre aquilo que a Câmara lhes foi exigindo, numa aparente violação do princípio da igualdade e da boa fé. “Não admira que nos últimos anos, tantas intenções de investimento no nosso concelho tenham sido abandonadas ou transferidas para outros concelhos.
O Executivo do Partido Socialista navega à vista, não tem uma estratégia do que pretende para o concelho, e como não sabe, vai fazendo aquilo que já nos habituou – empurrar com a barriga – a ver se o investidor desiste, uma atitude lamentável, e que só prejudica o concelho de Loulé”, defende Cláudio Lima, Presidente do PSD/Loulé.
Por: PSD Loulé