Neste espetáculo é apresentada a visão das estruturas de poder e dos seus recortes essenciais, feita não só pela perspetiva de quem tem o poder, mas também de quem o mantem e de quem está no poder. Uma denúncia da passividade perante a opressão e a tirania, a servidão e a escravatura moral e ética.
Para reservas e fornecimento de informações adicionais deverá ser contactada a Al Teatro através do telefone 966982575 ou do email alteatro.c@gmail.com.
Relembramos que o Festival de Teatro – “1.º Acto” teve início no passado dia 31 de outubro, tendo por aqui passado diversos grupos de teatro, onde se incluem: Baal 17, Te-Atrito, Penedo Grande, Jodicus, Lendias d’Encantar e Krisalida - Associação Cultural do Alto Minho.
Mais sobre a peça
Não há amo sem criado, nem criado sem amo.
Os momentos finais de um rei decadente, Laudamuco, que apenas tem a seu lado o seu último servidor, que se dedica totalmente a seu senhor. Um rei déspota que é destronado e condenado à morte, e não obstante, o seu servo mais fiel segue-o e serve-o ainda, tentando agradá-lo e entretê-lo com a ilusão que, todavia, ainda é poderoso. A mulher do criado procura chamá-lo à razão mas acaba por ter de participar também neste teatro improvisado.
O texto aborda, como uma das características dessas relações de poder, os supostos valores morais (a fidelidade, o espírito de serviço, o servilismo, etc.) que fazem possível a existência do poder. Uma visão das estruturas de poder e dos seus recortes essenciais, feito não só desde a perspetiva de quem tem o poder, mas também de quem mantem quem está no poder. Uma denúncia da passividade perante a opressão e a tirania, a servidão e a escravatura moral e ética.
Duração: 60 minutos
Classificação etária: M/12
Ingresso: Donativo livre
Por CM Silves
