Sábado | 21h30 e Domingo | 18h30 | De 25 a 26 de setembro de 2021

QUORUM BALLET

FESTIVAL DANCE, DANCE, DANCE

Duração: 80 minutos, com intervalo

Classificação etária: maiores de 6

Preços: € 22,50 (1.ª plateia) e € 20,00 (2.ª plateia)

Esta nova produção nasce do desejo de continuar a trabalhar os grandes clássicos, dando seguimento ao trabalho desenvolvido com “Lago dos Cisnes” e “Sagração da Primavera” de Daniel Cardoso, relacionando-os com a vida e a sociedade de hoje.

O coreógrafo assume desta vez o desafio de apresentar uma nova criação inspirada em "Romeu e Julieta", uma das obras mais conhecidas de Shakespeare, e indubitavelmente um dos clássicos mais revisitados da história da literatura dramática. Talvez porque o Amor - na sua conceção romântica e absoluta - aquele que é incondicional, trascendente e redentor, continue a ser alvo de pesquisa, espanto e inquietação. Esse lugar inexplicado que resgata as emoções mais violentas, as mudanças mais avassaladoras, as ações mais decisivas.
 

Nesta abordagem procura desafiar-se a centralidade de Romeu e Julieta: multiplicados numa visão contemporânea, numa arena em que todos sem exceção, passam a ser Romeus e Julietas. Num universo onde individualmente, todos os homens e mulheres se cruzam de alguma forma no percurso simbólico destas personagens, e experimentam diversas formas de amar. Destaca-se ainda a noção de aleatoriedade, ou destino, neste grande palco da esfera social, em que o encontro do Amor genuíno pode transformar-se num incontrolado jogo do acaso.

Mas sobretudo, procura resgatar-se o espaço para reencontrar o Amor na sua essência mais humana e crua. A sua força irredutível e capital. O seu poder universal. Porque, independentemente das nossas diferenças culturais, sociais e individuais, há algo em que podemos ser unânimes: na fé de que a condição humana seria inconcebível sem o Amor. O Amor que nos alimenta e simultaneamente nos consome, que nos orienta e faz perder, que pode ser imenso quanto o imensurável mundo interior de quem ama. Ou como descreve Romeu: "Amor: A mais discreta Loucura. Amargo veneno e mitigada doçura".

 

Teatro das Figuras