Caraterizado por um progressivo aumento da tensão ocular e consequente diminuição da visão, o glaucoma é considerada a segunda causa mais frequente de cegueira a nível mundial e uma doença que em 2040, de acordo com os especialistas, já deverá afetar mais de 111 milhões de pessoas.
“A doença pode surgir sem aviso prévio mas existe um conjunto de fatores aos quais se deve dar especial atenção e que podem contribuir para o aparecimento do glaucoma, como por exemplo ter mais de 40 anos, ter alguém na família com esta doença, tomar medicamentos corticosteroides ou a diabetes”, alerta Nuno Gomes, Coordenador da Unidade de Oftalmologia do Hospital Lusíadas Porto.
“Como esta doença muitas vezes não tem sintomas, ou seja, é silenciosa, as pessoas acabam por adiar a visita ao especialista, dificultando o diagnóstico precoce do glaucoma, um processo que pode ser fundamental para o controlar e evitar que o mesmo progrida. Além disso, o tratamento precoce do glaucoma é, simultaneamente, mais eficaz, menos agressivo e, de longe, mais compatível com o dia-a-dia habitual dos pacientes”, explica o oftalmologista, acrescentando ainda que “em fases mais avançadas da doença é possível que os doentes sintam fortes dores de cabeça, náuseas, vómitos, olho vermelho e dores oculares muito intensas”.
O glaucoma é a principal causa de cegueira evitável e afeta atualmente 80 milhões de pessoas a nível mundial. A doença é também a segunda causa de cegueira com uma prevalência de cerca de nove milhões de pessoas cegas em todo o mundo.
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Por: LPM Comunicação