Recordamos que o MMAS foi inaugurado em 1990, tendo sido construído em torno do admirável Poço-Cisterna Almóada dos séculos XII-XIII – descoberto após escavações arqueológicas decorridas nos anos 80 do séc. XX e hoje classificado como Monumento Nacional – que se tornou a peça central da coleção e do discurso expositivo. Integra, também, a muralha da cidade do mesmo período, funcionando, assim, não só como um museu onde as coleções expostas são muito significativas, mas também como uma joia do património islâmico em Portugal.
Este espaço museológico é parceiro desde 2005 da organização Museum With no Frontiers, na secção Discover Islamic Art. www.discoverislamicart.org e membro, deste março de 2008, da Rede de Museus do Algarve.
Outro dos espaços museológicos do concelho de Silves – o Museu do Traje e das Tradições, localizado em SB Messines – também celebra o seu 7º aniversário. O programa de atividades previsto inicia-se no dia 02 setembro, com a atividade “O museu, os sabores e as tradições”, que terá lugar entre as 20h30-23h00 e conta com o apoio da Regionalarte e de Marília Louçã.
No dia 07 setembro, entre as 14h00 e as 17h00, haverá nova ação, um Workshop de Pintura, Quadro de Madeira intitulado “Os Rendilhados e as cores das Casas”. Este evento destina-se a crianças entre os 5 e os 10 anos de idade acompanhados por adultos, havendo um limite de 15 inscrições que deverão ser feitas até 05 setembro
O Museu do Traje e das Tradições, de SB Messines, situa-se à entrada da vila, numa casa típica do interior algarvio, recuperada especialmente para este efeito.
O projeto de arquitetura é da autoria da Arquiteta da Câmara Municipal de Silves, Carla Alfarrobinha e o projeto da musealização é da autoria de Conceição Amaral, atual Diretora do Museu de Artes Decorativas Portuguesas - Fundação Ricardo Espírito Santo Silva e anteriormente Diretora do Museu Municipal de Arqueologia de Silves. Concebido com base no vastíssimo espólio legado ao Rancho de São Bartolomeu de Messines, este núcleo museológico exibe peças relacionadas com as tradições populares daquela vila, dos finais do século XIX, inícios do séc. XX.
Por CM Castro Marim
