«O Futuro do Museu da Cortiça da Fábrica do Inglês» | 20 de fevereiro | Teatro Mascarenhas Gregório | Silves

A APAI – Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial e a APOM – Associação Portuguesa de Museologia, ambas associações de interesse público sem fins lucrativos, enquanto instituições organizadoras e a Câmara Municipal de Silves, enquanto entidade executiva de acolhimento, levam a efeito, uma sessão pública ou fórum, intitulado - O Futuro do Museu da Cortiça da Fábrica do Inglês. Este Fórum terá lugar no dia 20 de Fevereiro de 2016, no Teatro Mascarenhas Gregório, em Silves.

Esta iniciativa nasceu da indefinição pública quanto à resolução de um dos mais complexos problemas da museologia portuguesa contemporânea, isto é, a dificuldade de reabertura daquele Museu, cujo edifício ou parte imobiliária é propriedade da CGD, enquanto que os bens móveis (na sua quase totalidade património integrado do edifício) são pertença de um outro proprietário – o Grupo Nogueira. Acresce que o imóvel se encontra classificado na categoria de Monumento Municipal e, portanto, recai sobre ele os direitos de proteção e de conservação que a Lei de Bases do Património Cultural, n.º 107/2001, de 8 de Setembro exigem que se cumpram, atendendo ao interesse público. Simultaneamente não se encontram garantidas as condições para a classificação dos bens móveis por parte das entidades da administração central e local, dada a complexidade dos conflitos entre o público e o privado. Acresce ainda a natureza do museu, de índole industrial e os problemas que uma gestão privada ainda revela no âmbito da legislação portuguesa.

Ambas as associações e a Câmara Municipal têm recebido diversas manifestações públicas da vontade de resolução deste importante caso do património industrial de Portugal e, simultaneamente, da museologia portuguesa por se tratar de um dos mais notáveis museus industriais do país e da Europa.

O significado da resolução das questões de propriedade e de valorização patrimonial excedem o Algarve e Portugal e manifestam-se a nível internacional.

O Fórum de Silves terá um formato de debate democrático das diferentes posições em confronto, de modo a garantir a maior transparência dos desígnios e das soluções apresentadas por cada entidade e assim poder avaliar-se o que cada organização pretende fazer e desenvolver para garantir uma solução de futuro para a reabertura do Museu. Foram escolhidos para moderar o referido Fórum, a Doutora Maria da Luz Sampaio e o Sr. Jornalista Manuel Vilas Boas, da TSF.

Veja aqui o programa desta iniciativa.

 

Por Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial