Em comunicado, a GNR refere que, após terem sido intercetados dois homens indocumentados, a prossecução de buscas no terreno permitiram “localizar mais três indivíduos”, também indocumentados, tendo ainda sido apreendida “uma centena de jerricãs de combustível” no local do desembarque.
Segundo a GNR, as detenções, efetuadas através do posto territorial de Aljezur, ocorreram na praia da Carrapateira, “no seguimento de uma denúncia de avistamento de uma embarcação junto à costa litoral durante a madrugada”.
Uma equipa de militares deslocou-se “de imediato para o local, tendo visualizado uma embarcação, bem como um número indeterminado de indivíduos”, que fugiram assim que se aperceberam da presença das autoridades, explicou a força policial.
De acordo com o capitão do porto de Lagos, Pedro Palma, a denúncia recebida pela Polícia Marítima, por volta das 06:00, “dava conta de uma lancha rápida, com três motores, entre a praia do Amado e o Sítio do Forno e um grupo de 12 a 15 pessoas em terra”.
Em declarações à Lusa, aquele responsável acrescentou que, ao chegar ao local, a GNR conseguiu intercetar e deter dois dos homens, “tendo os outros elementos do grupo conseguido fugir, bem como a embarcação”.
Os cinco detidos serão presentes ao Tribunal Judicial de Portimão, “sendo que a investigação permitirá apurar as circunstâncias da situação em causa”, refere ainda a GNR, sem especificar as nacionalidades ou alegada origem dos homens.
A operação conta com o reforço de várias valências do Comando Territorial de Faro, da Unidade de Controlo Costeiro, com o apoio da Polícia Marítima, da Polícia Judiciária e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Segundo o capitão do porto de Lagos, o caso está a ser investigado pelas autoridades policiais “para determinar se se trata de um caso de migrantes desembarcados ou outra qualquer situação”.