Dança e teatro preenchem a programação do Auditório Municipal de Albufeira neste mês de janeiro.
A primeira proposta é para o dia 12 (19h00): “Storm”, de Daniel Cardoso, no âmbito do ”Algarve Classic – III Festival de Música Clássica de Albufeira”, com a presença do Quorum Ballet e cuja temática é a das alterações climatéricas. Depois, a 24 de janeiro (21h30), o teatro regressa ao Auditório, com espetáculo sob a temática do cinquentenário do 25 de Abril, numa produção da ACTA/Teatro das Figuras. Trata-se da peça “Diálogo do Penitente e do Arrependido”, de José Martins, encenado por Luís Vicente, que também contracena com Pedro Monteiro. Os bilhetes podem ser adquiridos na plataforma Bol, na Galeria Municipal João Bailote ou no Auditório Municipal no dia dos espetáculos.
No dia 12 de janeiro, às 19h00, o Auditório Municipal de Albufeira a acolhe o bailado “Storm”, em torno de uma história fictícia, com enredo e música do maestro e compositor Armando Mota, e coreografia de Daniel Cardoso, diretor artístico do Quorum Ballet, que irá interpretar esta obra em estreia. “Storm” pretende alertar para as alterações climáticas e para o perigo das ilhas da Culatra e Armona desaparecerem se o nível da água do mar subir 1m50 como preveem os cientistas. “É uma obra erudita, mas que aborda temas algarvios como o Baile Mandado. O enredo é semelhante a um ‘Romeu e Julieta’ ou ‘West Side Story’, mas com contornos meramente da região. É uma forma de o Algarve se afirmar culturalmente, tanto a nível nacional como a nível internacional”, refere o programa.
É um espetáculo para maiores de 6 anos de idade, podendo os bilhetes ser adquirido (€ 10,00) na plataforma BoL e na Galeria Municipal João Bailote (dias úteis das 9h30 às 12h30; 13h30 às 17h00) ou no dia e local do espetáculo (18h00 às 18h45).
Depois, a 24 de janeiro, o teatro regressa ao Auditório, com espetáculo marcado para as 21h30. Trata-se da peça “Diálogo do Penitente e do Arrependido”, de José Martins, encenada por Luís Vicente, que também contracena com Pedro Monteiro.
Diz-nos a ACTA que o espetáculo, de cerca de 65 minutos, desenvolve-se em três momentos distintos: “no primeiro (dois monólogos interiores) em que as personagens falam de si, cada uma da sua própria vida passada e presente; no segundo, são projetadas imagens do 25 de Abril; no terceiro acontece o reencontro e então é que se dá o embate das suas distintas realidades atuais.” Cinquenta anos depois do 25 de Abril de 1974, o texto apresenta “um ex-prisioneiro político e um ex-PIDE que o havia torturado reencontram-se. Primeiro fugazmente, no metro de Lisboa; depois, a instâncias estratégicas do próprio ex-PIDE (disfarçado de homem-estátua) na Baixa de Lisboa. Desenvolve-se então entre eles um diálogo em que ambos confirmam os entendimentos pessoais claramente divergentes em muitos e variados aspetos. Mas também, recíprocos entendimentos.”
Trata-se de uma co-produção da ACTA - A companhia de teatro do Algarve e Teatro das Figuras, destinado a um público maior de 14 anos, sendo os bilhetes (€ 5,00) adquiridos na plataforma Bol ou na Galeria Municipal João Bailote (dias úteis das 9h30 às 12h30; 13h30 às 17h00) e no dia e local do espetáculo (19h30 às 21h15).
Duas excelentes propostas culturais para as noites de janeiro.
