Declarações de jogadores, após a final da Taça de Liga de futebol, disputada no Estádio Algarve, com vitória da equipa de Moreira de Cónegos, por 1-0:

Cauê (jogador do Moreirense, eleito melhor em campo): "Sabíamos que o favoritismo era das equipas 'grandes', mas também sabemos que o futebol se joga dentro do campo, onze contra onze, e conseguimos colocar em prática a nossa qualidade.

Melhor em campo? Tive a responsabilidade de colocar a equipa na frente, num lance capital, mas treinamos também para isso. Moreira de Cónegos é uma vila pequena e, para eles, isto é um facto histórico, tal como para o clube que conquistou este troféu invicto.

Isso abrilhanta [o que aconteceu], mas não estou muito preocupado com isso, porque o importante é a equipa vencer. Costumo dizer aos meus amigos da frente, 'trabalhem e eu corro para vocês'."

Pedro Rebocho (jogador do Moreirense): "É uma conquista muito importante, um feito inédito para o Moreirense e esta taça vem dar-nos mais motivação extra para o que resta do campeonato, para subir na classificação.

É uma competição importante para nós, porque podemos demonstrar o nosso trabalho e desenvolvimento enquanto equipa. [Ganhar ao FC Porto, Benfica e Sporting de Braga] É sempre um sentimento de enorme alegria.

Ganhámos a taça, mas o objetivo do campeonato passa pela manutenção e é nisso que temos de nos focar, depois de festejarmos esta conquista.

[Geraldes e Podence] Já jogo com eles desde os 14 anos, é triste mas é com orgulho que os vejo regressar a casa para mostrarem o seu valor. Têm muita qualidade e humildade e para chegarem onde querem têm de trabalhar muito. Se tiverem oportunidade, vão vingar."

 

Podence (jogador do Moreirense): "É incrível, nunca pensei ganhar aqui um título, mas sempre lutámos por ganhar. Conseguimos este título importantíssimo.

[Acrescentar algo ao Sporting?] Claro. Se eles me querem de volta, acho que sim. Tenho fé em mim e no meu trabalho. Chegar ao título? Claro que dá. Se eu lhe perguntasse se o Moreirense iria ganhar esta taça, iria dizer que não? Vou para lá com esse objetivo e, se trabalharmos, Deus há de fazer o resto."

 

Por: Lusa