Após a conclusão dessa intervenção, o A320 da TAP já retomou a operação ao serviço da companhia, tendo realizado o 1º voo no dia 15 Fevereiro na linha Lisboa/Zurique/Lisboa, com partida de Lisboa às 07:10 da manhã e regresso pelas 13:10.
Com a introdução dos dispositivos sharklet na ponta das asas dos aviões, a aerodinâmica do equipamento melhora significativamente, aumentando a sua eficiência com a redução de emissões de CO2 e do consumo de combustível em cerca de 4%, e promovendo a extensão da vida operacional do avião em 36 mil horas de voo, além de permitir a possibilidade de operar em rotas mais longas.
Este programa de modificações das aeronaves representa um grande desafio para a TAP e para os seus técnicos, pois comporta um elevado grau de complexidade com a substituição de cerca de 10 mil elementos de ligação por avião, a remoção de 20 por cento da estrutura metálica da asa e a sua substituição por novos componentes com maior resistência estrutural, envolvendo a participação de diferentes áreas de especialização, especialmente em estruturas, mas também em aviónicos e sistemas de avião.
A introdução de sharklets nas pontas das asas do avião veio permitir redefinir a performance das aeronaves da família A320, e trata-se de uma intervenção especificamente concebida para as MROs (Organizações de Manutenção) que disponham de qualificação e capacidade para desenvolver operações de grande manutenção, como é o caso da Manutenção & Engenharia da TAP que, ao longo do trabalho, realizado no primeiro avião intervencionado, deu provas de assinalável know-how e elevado nível técnico.
Com a realização do presente programa, a TAP torna-se no primeiro operador e Centro de Manutenção Europeu a modificar uma aeronave em serviço.
Por Publituris
