O presidente da Câmara quer alargar a formação a mais 500 operacionais, dos quais destacamos os motoristas do GIRO, os agrupamentos de Escuteiros (adultos) e as associações desportivas do concelho. Em termos de reforço do programa, está, também, prevista a instalação de equipamentos fixos DAE em toda a rede escolar do concelho. O programa que se intitula “Albufeira+Segura” encaixa perfeitamente num concelho que aposta, cada vez mais, na segurança de residentes e dos muitos turistas que nos visitam, sublinha José Carlos Rolo.
Em junho de 2020, o Município de Albufeira deu início à segunda fase do Programa de Desfibrilhação Automática Externa (DAE) com entrega de equipamentos móveis à GNR, Polícia Municipal e Serviço Municipal de Proteção Civil. Associado à entrega dos equipamentos, a autarquia promoveu um forte investimento ao nível da formação dos operacionais (civis, forças de segurança e socorro e profissionais indiferenciados de várias áreas), que estão devidamente preparados para prestar socorro em situação de emergência, nomeadamente em caso de paragem cardiorrespiratória (PCR).
Desde o primeiro momento, a autarquia assumiu a responsabilidade de dar formação em Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa (SBV-DAE) a vários funcionários municipais, que se voluntariaram para desempenhar a missão de operacionais de DAE, aos militares da GNR, Bombeiros Voluntários de Albufeira, Proteção Civil, bem como a elementos da sociedade civil, considerando a importância do envolvimento da comunidade no âmbito do projeto.
De 19 a 24 de abril, 57 taxistas do concelho receberam formação em SBV-DAE, ação que decorreu no quartel dos Bombeiros Voluntários de Albufeira. A partir de agora, Albufeira passa a dispor de um universo de 324 operacionais com formação em SBV-DAE aptas a desenvolver todos os procedimentos e a prestar socorro em situações de PCR.
O presidente da Câmara Municipal de Albufeira refere que “à semelhança das forças de autoridade, socorro e segurança, os taxistas são uma das classes profissionais que têm maior proximidade com as pessoas, estando no terreno 24 horas por dia, 365 dias por ano (em situações normais), pelo que fazem parte do grupo privilegiado que pode atuar precocemente face a uma situação de paragem cardiorrespiratória até à chegada do socorro diferenciado”. Mas o nosso objetivo não fica por aqui, frisou, “para além destes operacionais, pretendemos formar ainda mais 500 pessoas, nomeadamente os elementos dos Agrupamentos do CNE, as associações desportivas do concelho e os motoristas do GIRO. Paralelamente, é nosso objetivo instalar equipamentos fixos em todos os Pavilhões das Escolas, preparando diversos profissionais para que possam realizar as manobras de SBV-DAE que permitem salvar vidas”.
Refira-se que a formação em SBV-DAE visa dotar os operacionais de proximidade de um conjunto de competências que lhes permita prestar o socorro em situações de paragem cardiorrespiratória, saber quando e como pedir ajuda através do número 112, executar a abordagem básica da via aérea, compressões torácicas de qualidade, posição lateral de segurança