Nome: Tiago Fernando Carneiro Silva
Ano nascimento: 2010 (25 março)
Já aqui fizemos referência ao prometedor potencial inerente à geração de jogadores nascidos em 2010 que representam o Louletano.
Na verdade, a equipa possui em todos os sectores jogadores com qualidade bastante interessante.
Daí que, se por um lado tal é motivo de satisfação e de regozijo para o Louletano, por outro apresenta-se como um desafio estimulante: fazer crescer os jogadores, nas mais variadas vertentes, é a missão dos dirigentes e dos técnicos do Clube. Porque não lapidar estes diamantes seria um crime lesa futebol.
Um desses diamantes dá pelo nome de Tiago Silva. Uma criança que já está no seu 5º ano de federado! Uma criança que é um ponta-de-lança apaixonado pela baliza contrária. Uma criança que inventa espaços para rematar e fazer golos. Uma criança que joga com uma alegria que contagia e que (nos) encanta. Uma criança que, se crescer futebolisticamente como normalmente crescerá como homem, será, estou seguro, um sério caso de popularidade. É uma criança, eu sei. As variáveis são muitas, eu sei. Mas recomendo vivamente que memorize este nome: Tiago Silva. E que o vá ver jogar. Para, daqui a uma dúzia de anos, poder dizer orgulhosamente: “eu vi jogar o Tiago Silva ainda ele era Benjamim B”.
RECORDANDO EX-FUTEBOLISTAS DA FORMAÇÃO DO LOULETANO
Diz o sábio povo que “recordar é viver”. É o que fazemos aqui neste espaço. Recordamos quem, natural ou residente no Concelho de Loulé, se destacou enquanto futebolista nas equipas de formação do Louletano DC.
MIGUEL ARSÉNIO, O GRANDE “MANICHE”
“Maniche” na atualidade
Nome: Miguel Pedro Laginha Arsénio “Maniche”
Ano nascimento: 1982 (8 de abril)
Nascido e criado numa família com estreitas ligações ao Louletano, Miguel Arsénio, o “Maniche”, foi um dos mais promissores futebolistas que Loulé teve o prazer de ver jogar. Média “box to box”, “Maniche” impressionava pela pujança física e pela capacidade de drible em progressão, o que o tornava, após embalar, quase impossível de travar. Agressivo no bom sentido do termo, muito boa capacidade de passe (quer curto quer à distância) e potência e colocação de remate eram predicados que “Maniche” exibia e que o fazia distinguir dos demais.
E distinguiu-se de tal forma que, no último ano de Juvenil, na época de 1998/99, representou o FC Porto, tendo jogado a titular a maioria dos jogos.
Regressaria ao Louletano, representando-o até à época de 2003/2004, ou seja, até ao seu 4º ano de sénior.
A opção pela licenciatura em Fisioterapia (atividade que exerce nos dias de hoje, inclusive no Clube do seu coração) e a atividade desenvolvida no ramo imobiliário levou-o a terminar a carreira num contexto futebolístico menos exigente (Messinense, Castrense e AC Salir).
Mas que todos os que tiveram o privilégio de assistir recordam com saudade as exibições que “Maniche” produziu com o emblema do Louletano ao peito, é a mais pura das verdades.
Como a mais pura das verdades é também a saudade que é sentida pelo Nuno Miguel, o primeiro “Maniche”, irmão mais velho, que, no Verão de 1995, faleceu estupidamente num acidente de viação a dias de iniciar os treinos da equipa sénior do Louletano, escalão a que, por incontestável mérito, tinha sido promovido e, também, a saudade que é sentida pelo progenitor de ambos, Silvino Arsénio, um dedicado e respeitado dirigente do Louletano que também nos deixou cedo demais.
