“É uma reação obviamente positiva, porque vamos defrontar o campeão nacional e, para mim, neste momento, a equipa que melhor futebol pratica em Portugal. Acho que acaba por ser algo positivo para nós jogarmos com um ‘grande’ do futebol português, ainda para mais em casa, perante os nossos adeptos, também recordando o passado recente do Portimonense”, disse à Lusa Ricardo Pessoa.
Na ronda que marca a estreia das equipas da I Liga, que jogam todas fora, por imposição regulamentar, o Sporting, finalista vencido em 2023/24 e líder isolado da I Liga 2024/25, viaja a casa do Portimonense, da II Liga.
“Obviamente que será um desafio bastante complicado, difícil. O Sporting, neste momento, é a melhor equipa de Portugal. Entendo que será um desafio difícil para nós, como tem sido para todas as equipas que jogam contra o Sporting. Não será diferente para nós”, reforçou o técnico, de 42 anos.
Instado a justificar a opinião sobre os ‘verde e brancos’, Ricardo Pessoa explicou que o Sporting “é um grupo bastante homogéneo, que já se conhece pelo menos há quatro anos, tem jogadores que jogam juntos há quatro anos e tem vindo a acrescentar qualidade, ano após ano”.
“E toda a gente conhece bem aquilo que é a proposta do jogo do Rúben Amorim. Essa homogeneidade, o facto de jogarem tanto tempo juntos, de os processos estarem bastante consolidados e a qualidade individual dos jogadores, tornam o Sporting muito forte”, analisou o técnico do 11.º classificado da II Liga.
Ricardo Pessoa, que sucedeu a Sérgio Vieira como técnico dos algarvios no final de agosto, após a terceira jornada da II Liga, somando já duas vitórias e uma derrota em jogos oficiais, reconheceu o jogo de “grau de dificuldade elevado” que os algarvios têm pela frente, prometendo máxima aplicação para “contrariar” os ‘leões’ e tentar passar à quarta ronda da competição.
“O Sporting está num momento muito forte e nós vamos aplicar-nos de certeza absoluta no máximo, porque só assim é que podemos estar em qualquer competição”, frisou o treinador da formação de Portimão, que regressou esta época ao segundo escalão após sete anos na elite.
Lusa