Nesta reunião, registou-se o compromisso, por parte da tutela, em rever os períodos, valores e condições de atribuição dos fundos de compensação, de forma a minimizar - através da atribuição de linhas de financiamento - os prejuízos dos mariscadores que se veem impedidos de capturar bivalves devido à presença de toxinas.
«No caso da praia de Monte Gordo, estamos a falar da subsistência de mais de 500 famílias que, direta ou indiretamente, vivem desta atividade, pelo que necessitamos de soluções concretas que resolvam os problemas das pessoas», nota Conceição Cabrita, vice-presidente da Câmara Municipal de VRSA.
Na reunião ficou igualmente acordada a possibilidade de financiar a instalação de uma depuradora em Vila Real de Santo António, de forma a ultrapassar as proibições decretadas pelo Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), o que daria aos mariscadores a oportunidade de laborar durante todo o ano e de valorizar o preço da conquilha no mercado.
Também nesta sequência, a autarquia de VRSA solicitou ao Secretário de Estado do Mar maior celeridade na divulgação dos resultados das análises que estão na base das interdições de apanha e captura de moluscos bivalves, tendo em consideração que diversos parâmetros publicados na página do IPMA se encontram desatualizados e reportam apenas aos meses de março ou abril.
Por CM VRSA