Hayter, que caiu no sábado, no contrarrelógio de Lagoa, parte para os 170,1 quilómetros entre Albufeira e o alto do Malhão, uma contagem de montanha de segunda categoria no ponto mais alto de Loulé, com 12 segundos de vantagem sobre o português João Rodrigues (W52-FC Porto).
A luta pela vitória final parece estar reduzida a três, com o dinamarquês Kasper Asgreen (Deceuninck-QuickStep), terceiro da geral, a 21 segundos do jovem da INEOS, a ser o outro grande candidato a vestir-se de amarelo no final da derradeira tirada.
Entre os 164 ciclistas ainda em prova, só o algarvio Amaro Antunes (W52-FC Porto) pode repetir triunfo no alto do Malhão, onde ergueu os braços em 2017.
Muito antes da subida final, o pelotão, que sai às 13:00 de Albufeira, vai enfrentar duas metas volantes, uma ao quilómetro 12,4, em Paderne, e outra ao 52,3, em Loulé, com as contagens de terceira categoria da Picota (67,7) e do Barranco Velho (99,4) a ‘prepararem’ os ciclistas para as grandes dificuldades da jornada.
A última tirada tem um acumulado de subida de 3.280 metros e um final com uma sucessão de subidas exigentes, antes da escalada do Malhão: nos derradeiros 43 quilómetros, os corredores vão escalar Vermelhos (3,2 quilómetros a 5,9%), Ameixeiras (um quilómetro a 14%, a 32,2 km da meta) e Alte (2,1 quilómetros a 5%), terceiras categorias que antecedem a subida ao ponto mais alto de Loulé
Serão os 2,6 quilómetros do Malhão, com inclinação média de 9,2% e cujo topo coincide com a meta, a definir qual dos candidatos será o sucessor do prodígio belga Remco Evenepoel (Deceuninck-QuickStep) no palmarés dos vencedores.