O candidato, de 58 anos, é natural e residente em Monchique, no distrito de Faro, vila onde desenvolve atividade profissional no ramo das madeiras.
Militante do Chega há cerca de três meses, José Varela integra pela primeira vez uma lista política concorrente à autarquia, motivado “pela vontade de fazer algo pela população e de dar um novo rumo a Monchique”.
“O concelho tem grandes potencialidades económicas ao nível turístico e da floresta, mas não tem tido políticas corretas e focadas para estes setores, o que faz com que seja um dos concelhos mais atrasados do país”, apontou.
Na opinião do candidato, “a falta de políticas devidamente direcionadas para o setor empresarial e de fixação das pessoas, fez com que Monchique perdesse população últimos anos”.
José Varela tem como adversários já conhecidos na corrida à presidência da Câmara de Monchique Bruno Estremores (PSD), Paulo Alves (PS), André Varela (CDU) e o independente José Chaparro (CDS-PP).
Um dos cinco candidatos irá suceder ao social-democrata Rui André, no cargo há 12 anos, e que não se pode recandidatar por ter atingido o limite de mandatos.
Nas eleições autárquicas de 2017, o PSD venceu com maioria absoluta, num universo de 3.487 votantes, ao garantir três dos quatro eleitos na Câmara Municipal.
O PS foi a segunda força política mais votada (37,45%), elegendo um vereador, seguido do movimento Cidadãos por Monchique (11,39%) e da CDU (4,07%).
Em Portugal há 308 municípios (278 no continente, 19 nos Açores e 11 na Madeira) e 3.092 juntas de freguesia (2.882 no continente, 156 nos Açores e 54 na Madeira).
Nas eleições autárquicas de 26 de setembro estão em disputa um total de 2.064 mandatos nas câmaras municipais e de 6.448 lugares nas assembleias municipais.
As primeiras eleições autárquicas em democracia realizaram-se em dezembro de 1976.
