O vice-presidente do Município de Olhão, João Evaristo, presidiu à sessão de abertura desta iniciativa, que teve como objetivo informar e sensibilizar para o problema: “Sabemos que, na maior parte das vezes, na origem deste fenómeno estão questões relacionadas com a desigualdade de género e discriminações”, referiu o autarca olhanense no encontro, onde também participaram Ana Sofia Rocheta, técnica da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) do Algarve e Sílvia Laur, mediadora intercultural e técnica de Apoio à Vítima do Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM) do Algarve.
Nesta sessão de sensibilização onde se falou de violência doméstica e da violência contra as mulheres em geral, referiu-se o caráter transversal do tema a toda a sociedade, na medida em que atinge pessoas, independentemente das suas condições económicas, idade ou sexo, tendo sido também referido que “os dados apontam para uma grande maioria de vítimas do sexo feminino e agressores do sexo masculino”.
Estas foram algumas das questões abordadas e sobre as quais os participantes refletiram, em conjunto com as representantes das entidades que aceitaram o convite do Município para apresentarem a sua perspetiva sobre esta temática.
