Cristóvão Norte encabeçou a única lista candidata nas eleições para a comissão política distrital de Faro do PSD, que se realizaram em simultâneo nas concelhias dos 16 municípios do Algarve, entre as 15:00 e as 18:00, e vai agora exercer o seu segundo mandato no cargo.
O presidente reeleito da comissão política distrital do Algarve obteve 511 dos 541 votos expressos, num universo de cerca de 1.115 votantes, numa votação que contou com 22 votos em branco e oito nulos, quantificou o dirigente partidário.
Numa primeira reação ao resultado, Cristóvão Norte afirmou que “o PSD é um farol de estabilidade e de mudança no país”, quando “à direita parece que há quem deseje o caos e à esquerda quem esteja sôfrego para voltar ao poder já amanhã”.
“No Algarve há muitíssimo para fazer, os algarvios não acreditam que o poder central tome as medidas necessárias para resolver problemas críticos na região, como a saúde ou a água, mas nós temos confiança no Governo, sabemos que o Governo é capaz e vamos ajudar o Governo a ser capaz de superar estes problemas”, declarou o dirigente social-democrata, após ser reeleito para um novo mandato de dois anos.
Cristóvão Norte salientou que a “bandeira fundamental” da sua candidatura quanto a investimento público no Algarve passa pela construção do novo hospital central do Algarve e pela resolução do problema da água, que se tem vindo a agravar na região devido à seca e à falta de chuva.
Cristóvão Norte voltou ao parlamento após as eleições legislativas de março passado, depois de um interregno na última legislatura, e foi eleito vice-presidente da bancada parlamentar dos sociais-democratas.
Entre os objetivos do deputado algarvio para o seu segundo mandato à frente da distrital de Faro está também a preparação do processo autárquico, dado que “a hegemonia socialista nas autarquias tem sido um fator de atraso” na região, tinha dito Cristóvão Norte quando lançou a candidatura.
O mandato da atual Comissão Política Distrital do PSD do Algarve, eleita no final de 2021, terminou em dezembro, mas orientações internas do partido recomendam que as eleições das distritais sejam adiadas sempre que coincidam com o calendário das eleições legislativas.