De acordo com a nota, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera antecipou a subida gradual da temperatura, humidade baixa na generalidade do território e vento forte nas terras altas (sobretudo durante a noite).
As condições atmosféricas previstas traduzem-se no “aumento do risco de incêndio, com condições favoráveis à eventual ocorrência e propagação de incêndios rurais”, e no aumento da dificuldade no combate às chamas.
Perante o grau de risco, a Proteção Civil salientou que é proibido fazer queimadas extensivas ou queimas de amontoados; usar equipamentos de corte (como motosserras e rebarbadoras), com escape sem dispositivo tapa-chamas ou outros que possam gerar faíscas ou calor; fumigar ou desinfestar apiários; e utilizar fogo para cozinhar no espaço rural, exceto se for fora de zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito.
“A ANEPC recomenda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente a adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, de acordo com a legislação em vigor, e tendo especial atenção à evolução do perigo de incêndio neste período”, refere o comunicado.
Também hoje, o IPMA indicou a existência de mais de 60 concelhos dos distritos de Leiria, Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Faro, Coimbra, Viseu, Guarda, Vila Real e Bragança sob perigo máximo de incêndio rural.
De acordo com os cálculos do IPMA, o perigo de incêndio vai manter-se elevado em alguns distritos pelo menos até segunda-feira. Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.
Lusa