foi “crucial” para a avaliação positiva das confederações de agricultores que subscreveram o acordo de Concertação Social assinado na terça-feira, num processo que teve participação, entre outros, dos secretários -gerais da CAP e CONFAGRI, Luís Mira e Nuno Serra.
Neste sentido, esta devolução da tutela permitirá, pela primeira vez, num modelo inovador, conceder ao Ministro da Agricultura poderes de tutela sobre as CCDRs no domínio da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, garantindo uma cadeia de comando hierárquica com o objetivo de executar a PAC, de apoiar os agricultores e produtores florestais e as suas associações no terreno, de forma expedita.
Cristóvão Norte, Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, com responsabilidades de direção nesta área, assinala que “a devolução ao Ministério da Agricultura da tutela sobre as antigas Direções Regionais, agora englobadas na CCDR, era um imperativo inultrapassável para dar confiança ao setor, sobretudo depois de anos negros em que se destruiu o aparelho institucional da agricultura e se dizimaram as relações de lealdade da tutela para como os agricultores. Vai demorar tempo a por o edifício de pé novamente.”
Segundo Norte, líder do Algarve do PSD, “esta decisão era necessária para conseguir aplicar a PAC em todo o território, e no Algarve, em que precisamos de investimento para construir uma base produtiva mais diversificada, era mesmo muito necessária. Estamos a cumprir.”
PSD Algarve